Economia

Até onde vai o dólar?

Afinal, qual o limite? O dólar operou durante esta semana no menor patamar dos últimos 12 meses. Ontem, depois de um leve aumento de 0,25%, fechou em 3,14 reais. Veremos o dólar bater 3 reais nas próximas semanas? Analistas consultados por EXAME Hoje afirmam que a tendência é que o dólar continue sua trajetória de […]

Mercado de câmbio ganha novos serviços  para empresas e segmento financeiro (iStock/Getty Images)

Mercado de câmbio ganha novos serviços para empresas e segmento financeiro (iStock/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 11 de agosto de 2016 às 20h31.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h16.

Afinal, qual o limite? O dólar operou durante esta semana no menor patamar dos últimos 12 meses. Ontem, depois de um leve aumento de 0,25%, fechou em 3,14 reais. Veremos o dólar bater 3 reais nas próximas semanas?

Analistas consultados por EXAME Hoje afirmam que a tendência é que o dólar continue sua trajetória de queda, pelo menos durante o mês de agosto. A continuidade do processo de impeachment, aliada à melhoria da confiança dos empresários e da indústria devem continuar trazendo moeda estrangeira para o Brasil, levando o dólar a patamares cada vez menores. Para Pedro Paulo Silveira, economista-chefe da Nova Futura Corretora, o dólar deve terminar o mês de agosto entre 3,05 e 3,10 reais. “É esperado que a trajetória continue, principalmente depois que o lado político se acertar”, disse.

Até o final do ano, no entanto, há outros obstáculos no caminho. É provável que o banco central norte americano, o Fed, aumente a taxa de juros nos Estados Unidos, levando parte dos investimentos internacionais pra lá. Se o movimento acontecer, vamos ver novamente o dólar subir ante o real.

Outro fator que pode influenciar é a mão pesada do governo. Com Dilma Rousseff, era normal que o Banco Central fizesse movimentos de swap cambial para garantir a estabilidade da moeda. Essas intervenções diminuíram substancialmente durante a atual gestão de Ilan Goldfajn, mas ainda podem vir em momentos de mudanças bruscas no câmbio. Ou seja: no médio prazo, a moeda não ficará nem em 3 reais, como nos próximos dias, mas tampouco em 4, como há algumas semanas. Mais do que isso, ninguém se arrisca a prever.

 

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