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Dólar renova máximas com demanda de importador

A desaceleração da queda da moeda americana ante o real após os leilões do BC estaria relacionada também a um sentimento de cautela

Dólar: no mercado à vista, às 11h47, o dólar recuava a R$ 2,3730 (-0,42%) (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de setembro de 2013 às 12h06.

São Paulo - A queda do dólar à vista até R$ 2,3550 após os dois leilões de swap cambial atraiu importadores à compra, num movimento técnico que fez a moeda renovar máximas sequenciais nesta segunda-feira, 2, segundo um operador de tesouraria de um banco.

Para o gerente da mesa de derivativos de uma corretora, no entanto, a desaceleração da queda do dólar ante o real após os leilões estaria relacionada também a um sentimento de cautela que permeia os negócios, apesar do clima positivo predominante hoje.

Segundo ele, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse que vai buscar a aprovação do Congresso antes de agir contra a Síria, mas a ameaça de um ataque persiste, afirmou.

"Na sexta-feira também saem os números sobre criação de vagas de emprego nos EUA, que podem reforçar as expectativas de redução de redução de estímulos no país no curto prazo", afirmou.

Além disso, ele lembra que o calendário semanal de indicadores domésticos é forte, com a divulgação da produção industrial na terça-feira, 3, os dados de fluxo na quarta, 4, a ata da última reunião do Copom na quinta, 5, e o IPCA e IGP-DI na sexta-feira, 6.

O mesmo operador de tesouraria afirmou ainda que, por enquanto, não ouviu comentários nas mesas de câmbio sobre a reunião do ministro da Fazenda, Guido Mantega, com representantes do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento da Indústria (Iedi) em São Paulo.

O encontro seria para discutir sobre a tributação dos lucros de empresas brasileiras no exterior, de acordo com uma fonte do setor industrial que participará do encontro. "Essa reunião está no radar do mercado e poderá mexer com expectativas sobre remessas de lucros e dividendos", disse.

No mercado à vista, às 11h47, o dólar recuava a R$ 2,3730 (-0,42%), após atingir uma máxima, de R$ 2,3760 (-0,29%). A mínima, registrada após os dois leilões de swap do BC, foi de R$ 2,3550 (-1,17%). No mercado futuro, no mesmo horário acima, o dólar para outubro de 2013 recuava 0,52%, a R$ 2,3885, de uma máxima há pouco, a R$ 2,3915 (-0,40%). A mínima foi de R$ 2,370 (-1,29%).

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Para o gerente da mesa de derivativos de uma corretora, no entanto, a desaceleração da queda do dólar ante o real após os leilões estaria relacionada também a um sentimento de cautela que permeia os negócios, apesar do clima positivo predominante hoje.

Segundo ele, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse que vai buscar a aprovação do Congresso antes de agir contra a Síria, mas a ameaça de um ataque persiste, afirmou.

"Na sexta-feira também saem os números sobre criação de vagas de emprego nos EUA, que podem reforçar as expectativas de redução de redução de estímulos no país no curto prazo", afirmou.

Além disso, ele lembra que o calendário semanal de indicadores domésticos é forte, com a divulgação da produção industrial na terça-feira, 3, os dados de fluxo na quarta, 4, a ata da última reunião do Copom na quinta, 5, e o IPCA e IGP-DI na sexta-feira, 6.

O mesmo operador de tesouraria afirmou ainda que, por enquanto, não ouviu comentários nas mesas de câmbio sobre a reunião do ministro da Fazenda, Guido Mantega, com representantes do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento da Indústria (Iedi) em São Paulo.

O encontro seria para discutir sobre a tributação dos lucros de empresas brasileiras no exterior, de acordo com uma fonte do setor industrial que participará do encontro. "Essa reunião está no radar do mercado e poderá mexer com expectativas sobre remessas de lucros e dividendos", disse.

No mercado à vista, às 11h47, o dólar recuava a R$ 2,3730 (-0,42%), após atingir uma máxima, de R$ 2,3760 (-0,29%). A mínima, registrada após os dois leilões de swap do BC, foi de R$ 2,3550 (-1,17%). No mercado futuro, no mesmo horário acima, o dólar para outubro de 2013 recuava 0,52%, a R$ 2,3885, de uma máxima há pouco, a R$ 2,3915 (-0,40%). A mínima foi de R$ 2,370 (-1,29%).

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