Economia

Dívida bruta do país está "basicamente estável", diz Miriam

No caso de descontadas as reservadas internacionais, o ano passado registrou uma dívida bruta geral de 41,1% e, dois meses atrás, ficou em 41,6%


	Miriam Belchior: ministra argumentou que dívida bruta subiu em vários países e, no Brasil, decorreu da necessidade de proteção da economia local em cenário de crise
 (Antonio Cruz/Abr)

Miriam Belchior: ministra argumentou que dívida bruta subiu em vários países e, no Brasil, decorreu da necessidade de proteção da economia local em cenário de crise (Antonio Cruz/Abr)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de setembro de 2013 às 17h30.

Brasília - A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, afirmou nesta quarta-feira, 25, que a dívida bruta brasileira está "basicamente estável".

Em audiência pública a duas comissões temáticas do Congresso, ela disse que o "ligeiro" aumento do indicador decorreu das escolhas da política econômica e não da "fragilidade fiscal".

Numa tabela apresentada aos parlamentares, Miriam mostrou que em 2012 a dívida pública geral do governo central ficou em 58,7% do Produto Interno Bruto (PIB) e, até julho deste ano, subiu para 59,4%.

No caso de descontadas as reservadas internacionais, o ano passado registrou uma dívida bruta geral de 41,1% e, dois meses atrás, ficou em 41,6%.

A ministra argumentou que a dívida bruta subiu em vários países e, no caso da elevação que ocorreu no Brasil, decorreu da necessidade de proteção da economia local diante do cenário de crise.

Ela disse ainda que as economias desenvolvidas aumentaram esse tipo de dívida devido à ajuda financeira que deram ao setor bancário.

Acompanhe tudo sobre:Dívida públicaeconomia-brasileiraMiriam BelchiorPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileiros

Mais de Economia

Contas externas têm saldo negativo de US$ 5,88 bilhões em outubro

Mais energia nuclear para garantir a transição energética

Boletim Focus: mercado reduz para 4,63% expectativa de inflação para 2024

Lula se reúne hoje com Haddad para receber redação final do pacote de corte de gastos