Economia

Distribuidoras terão R$ 717 mi até dia 6, diz Aneel

O montante servirá para cobrir despesas que as distribuidoras teriam que bancar com caixa próprio


	Energia elétrica: a estimativa é que o custo do risco hidrológico atinja R$ 1,8 bilhão entre julho e dezembro
 (Wikimedia Commons)

Energia elétrica: a estimativa é que o custo do risco hidrológico atinja R$ 1,8 bilhão entre julho e dezembro (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 1 de outubro de 2014 às 10h09.

Brasília - A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) fixou em R$ 717,686 milhões o valor de repasse da Conta no Ambiente de Contratação Regulada (Conta-ACR) às concessionárias de distribuição de energia elétrica que deverá ser feito até 6 de outubro.

O montante refere-se à competência de agosto e a ajuste da competência de julho, conforme despacho publicado no Diário Oficial da União, e servirá para cobrir despesas que as distribuidoras teriam que bancar com caixa próprio.

Na terça-feira, 30 de setembro, a diretoria da Aneel acatou parcialmente pedido da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) e permitiu que recursos do empréstimo de R$ 17,8 bilhões às distribuidoras seja usado para cobrir despesas com o chamado risco hidrológico, problema que ocorre em momentos de seca, como o atual.

Quando isso acontece, as usinas hidrelétricas não conseguem produzir toda a energia que costumam gerar. A energia que falta tem que ser comprada no mercado de curto prazo. Essa despesa é dividida entre geradores e distribuidores e, depois, é repassada à conta de luz paga pelo consumidor.

A diretoria da Aneel concordou com os argumentos da Procuradoria do órgão regulador e avaliou que, sob a ótica das distribuidoras, esse custo pode ser considerado uma exposição involuntária.

Como o decreto presidencial que estabeleceu as condições de ajuda às distribuidoras cobre a exposição involuntária, os recursos do empréstimo poderão ser usados se houver uma sobra. De acordo com a Abradee, a estimativa é que o custo do risco hidrológico atinja R$ 1,8 bilhão entre julho e dezembro.

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