Economia

Disparada do café robusta pode eliminar excesso do Vietnã

Os contratos futuros do café robusta podem disparar se investidores começarem a cobrir o maior volume líquido de posição vendida em mais de um ano


	Um trabalhador lava grãos de café
 (Inti Ocon/AFP)

Um trabalhador lava grãos de café (Inti Ocon/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de setembro de 2015 às 20h55.

Londres - Os contratos futuros do café robusta podem disparar se investidores começarem a cobrir o maior volume líquido de posição vendida em mais de um ano, mas a venda agressiva de estoques vietnamitas de safras antigas provavelmente vai desacelerar qualquer avanço.

Os investidores ficaram comprados no café robusta na maior parte do ano, mas trocaram para uma posição vendida no mês passado, conforme os problemas econômicos na China ajudaram a diminuir o apetite por commodities.

Perspectivas favoráveis para a próxima safra no Vietnã, o maior produtor de robusta, ajudaram a aumentar o humor baixista e com a queda dos preços, seguidores de tendência e fundos também assumiram posições vendidas.

A mudança no sentimento dos investidores levou os preços do robusta para baixo, de um pico de 1.749 dólares por tonelada em 12 de agosto, para uma mínima de 1.497 dólares na semana passada, o que foi o nível mais fraco para os segundos contratos de referência em quase dois anos.

O tempo seco em importantes países produtores de café, como Indonésia, Índia, Brasil e Colômbia, também começa a mudar o sentimento no mercado e os preços do robusta já se recuperaram levemente para cerca de 1.550 dólares por tonelada.

"Se não virmos mais chuvas vindo nas origens do café, podemos observar um rali nos cafés robusta e arábica", disse Carlos Mera, analista de commodities do Rabobank.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaCaféCommoditiesVietnã

Mais de Economia

Governo sobe previsão de déficit de 2024 para R$ 28,8 bi, com gastos de INSS e BPC acima do previsto

Lula afirma ter interesse em conversar com China sobre projeto Novas Rotas da Seda

Lula diz que ainda vai decidir nome de sucessor de Campos Neto para o BC

Mais na Exame