Dilma reitera compromisso com robustez fiscal e inflação
Presidente reconheceu que o Brasil sente os efeitos da crise internacional, mas vai manter a inflação abaixo da meta
Da Redação
Publicado em 18 de novembro de 2013 às 15h26.
A presidente Dilma Rousseff reiterou nesta segunda-feira o compromisso com a estabilidade fiscal e reconheceu que o Brasil sente os efeitos da crise internacional, mas vai manter a inflação abaixo da meta.
"Construímos nossa estabilidade --inflação controlada, superávit fiscal e altas reservas (internacionais)-- aumentando renda e emprego", disse a presidente em sua conta no Twitter.
O governo tem se esforçado para mostrar que a situação fiscal do Brasil está sob controle, embora a divulgação neste mês do déficit primário do setor público consolidado de 9 bilhões de reais em setembro, o pior da série histórica para o mês, tenha disparado um alerta.
O resultado deixou bastante remota a possibilidade de o governo atingir sua meta ajustada de superávit primário de 2,3 por cento do Produto Interno Bruto (PIB).
Inicialmente, a meta em 2013 era de superávit primário --a economia feita pelo governo para o pagamento de juros sobre a dívida-- de 3,1 por cento do PIB. Mas o governo já anunciou que usará a prerrogativa que tem para abater investimentos e desonerações da meta no valor de 45 bilhões de reais.
Dilma lembrou que dos cinco pactos lançados pelo governo após as manifestações de junho, o primeiro foi o da estabilidade fiscal. Os demais incluem combate à corrupção e reforma política, melhoria na saúde, educação e transporte público.
Segundo a presidente, o pacto da estabilidade fiscal foi o primeiro por ser impossível executar grandes projetos de saúde, de mobilidade urbana e de educação sem cuidar atentamente da "robustez fiscal".
"Temos reservas internacionais de 376 bilhões de dólares. E somos um dos poucos grandes países a apresentar um superávit primário", escreveu.
Em suas declarações no Twitter, a presidente usou projeções de outros países do G20, dizendo que apenas seis economias do grupo(Arábia, Itália, Brasil, Turquia, Alemanha e Coreia do Sul) terão superávit primário em 2013.
A presidente também escreveu que, "pelo décimo ano consecutivo vamos manter a inflação abaixo da meta de 6,5% anuais". A meta deste ano é de 4,5 por cento pelo IPCA, com margem de dois pontos percentuais para mais ou menos.
A presidente Dilma Rousseff reiterou nesta segunda-feira o compromisso com a estabilidade fiscal e reconheceu que o Brasil sente os efeitos da crise internacional, mas vai manter a inflação abaixo da meta.
"Construímos nossa estabilidade --inflação controlada, superávit fiscal e altas reservas (internacionais)-- aumentando renda e emprego", disse a presidente em sua conta no Twitter.
O governo tem se esforçado para mostrar que a situação fiscal do Brasil está sob controle, embora a divulgação neste mês do déficit primário do setor público consolidado de 9 bilhões de reais em setembro, o pior da série histórica para o mês, tenha disparado um alerta.
O resultado deixou bastante remota a possibilidade de o governo atingir sua meta ajustada de superávit primário de 2,3 por cento do Produto Interno Bruto (PIB).
Inicialmente, a meta em 2013 era de superávit primário --a economia feita pelo governo para o pagamento de juros sobre a dívida-- de 3,1 por cento do PIB. Mas o governo já anunciou que usará a prerrogativa que tem para abater investimentos e desonerações da meta no valor de 45 bilhões de reais.
Dilma lembrou que dos cinco pactos lançados pelo governo após as manifestações de junho, o primeiro foi o da estabilidade fiscal. Os demais incluem combate à corrupção e reforma política, melhoria na saúde, educação e transporte público.
Segundo a presidente, o pacto da estabilidade fiscal foi o primeiro por ser impossível executar grandes projetos de saúde, de mobilidade urbana e de educação sem cuidar atentamente da "robustez fiscal".
"Temos reservas internacionais de 376 bilhões de dólares. E somos um dos poucos grandes países a apresentar um superávit primário", escreveu.
Em suas declarações no Twitter, a presidente usou projeções de outros países do G20, dizendo que apenas seis economias do grupo(Arábia, Itália, Brasil, Turquia, Alemanha e Coreia do Sul) terão superávit primário em 2013.
A presidente também escreveu que, "pelo décimo ano consecutivo vamos manter a inflação abaixo da meta de 6,5% anuais". A meta deste ano é de 4,5 por cento pelo IPCA, com margem de dois pontos percentuais para mais ou menos.