Economia

Dilma promete atentar para estabilidade fiscal e inflação

Dilma destacou ainda que a estabilidade econômica é um dos cinco pactos propostos em reunião com governadores e prefeitos na semana passada


	Na avaliação de Dilma, as manifestações no Brasil não são parecidas com os protestos em outros lugares do mundo, que são contra quadros de recessão, desemprego ou pedindo democracia e direitos humanos
 (Roberto Stuckert Filho/PR)

Na avaliação de Dilma, as manifestações no Brasil não são parecidas com os protestos em outros lugares do mundo, que são contra quadros de recessão, desemprego ou pedindo democracia e direitos humanos (Roberto Stuckert Filho/PR)

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Da Redação

Publicado em 1 de julho de 2013 às 19h37.

Brasília – A presidenta Dilma Rousseff prometeu há pouco que o governo estará atento para a manutenção do equilíbrio fiscal do país. De acordo com ela, a estabilidade econômica ajuda no controle da inflação e deixa o país mais preparado para enfrentar as turbulências internacionais.

“Em relação à estabilidade [econômica], estamos atentos para a robustez fiscal do país. Isso significa maior controle da inflação. A estabilidade é importante neste momento em que há transição de política econômica, principalmente do Banco Central norte-americano, que está passando de uma política de expansão monetária para contenção da liquidez internacional”, declarou a presidenta.

Dilma destacou ainda que a estabilidade econômica é um dos cinco pactos propostos em reunião com governadores e prefeitos na semana passada. Ela interrompeu a reunião ministerial, a terceira de seu governo, para dar esclarecimentos à imprensa. O encontro começou por volta das 17h e, de acordo com a presidenta, ainda levará várias horas.

A reunião também trata, segundo a presidenta, da ideia de fazer um plebiscito para consultar a população sobre qual a reforma política que o povo brasileiro quer. “É importante que haja uma consulta popular para que ela balize a reforma política que se quer fazer”, disse.

Na avaliação de Dilma, as manifestações no Brasil não são parecidas com os protestos em outros lugares do mundo, que são contra quadros de recessão, desemprego ou pedindo democracia e direitos humanos. “No Brasil, o que se quer são mais direitos, mais participação e mais, sem dúvida, ação do cidadão”.

A presidenta interrompeu a reunião ministerial para falar com os jornalistas, ao lado do ministro do Esporte, Aldo Rebelo. Depois, o encontro com os ministros terá seguimento.

Além de 37 ministros, os líderes do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), e no Congresso, José Pimentel (PT-CE), participam da reunião na residência oficial da Granja do Torto. Somente os ministros da Cultura, Marta Suplicy, e das Relações Exteriores, Antonio Patriota, que estão em viagem ao exterior, não estão no encontro, mas mandaram representantes.

No fim de semana, Dilma teve reuniões com os ministros das Comunicações, Paulo Bernardo, e da Saúde, Alexandre Padilha. Hoje (1°) pela manhã, a presidenta recebeu o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.

Na semana passada, a presidenta recebeu pela primeira vez em seu governo representantes de movimentos sociais e organizações da sociedade civil, que de alguma maneira participaram dos protestos. Dilma também reuniu prefeitos das capitais e governadores para apresentar as medidas que o governo deve adotar em resposta às demandas levadas às ruas durante as manifestações.

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