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Dilma diz repudiar 'soluções recessivas' para a crise

Presidente defendeu a maior participação de países emergentes na resolução dos problemas mundiais

Presidente Dilma Roussef defendeu as medidas brasileiras contra a crise (Roberto Stuckert Filho/PR)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de agosto de 2011 às 15h15.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff disse hoje que repudia "todas as soluções recessivas" para a crise mundial. Segundo a presidente, é preciso incorporar a voz e os pontos de vista de um número maior de países no enfrentamento da turbulência nos mercados globais.

"Precisamos incorporar a voz e os pontos de vista de um número maior de países emergentes e países desenvolvidos no enfrentamento da crise global. Temos de nos coordenar multilateralmente contra as depreciações cambiais competitivas que anulam os esforços empreendidos pelos países em desenvolvimento", discursou Dilma, no Palácio do Itamaraty, durante almoço oferecido ao primeiro ministro canadense, Stephen Harper.

"Os países que se protegeram dos efeitos da crise com políticas econômicas prudentes e, no caso brasileiro, socialmente inclusivas que levaram ao desenvolvimento acelerado não podem ser escoadouros para os bens e serviços que deixam de ser consumidos nas potências econômicas em crise", afirmou a presidente. "Repudiamos todas as soluções recessivas para a crise mundial, elas acirram o custo social dos ajustes, transferindo-os para os segmentos menos protegidos com a destruição do emprego e redução do Estado de bem estar."

Segundo Dilma, no Brasil e na América do Sul foi trilhado um outro caminho, com a busca do "desenvolvimento sustentável, fiscalmente equilibrado e robusto".

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Brasília - A presidente Dilma Rousseff disse hoje que repudia "todas as soluções recessivas" para a crise mundial. Segundo a presidente, é preciso incorporar a voz e os pontos de vista de um número maior de países no enfrentamento da turbulência nos mercados globais.

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"Os países que se protegeram dos efeitos da crise com políticas econômicas prudentes e, no caso brasileiro, socialmente inclusivas que levaram ao desenvolvimento acelerado não podem ser escoadouros para os bens e serviços que deixam de ser consumidos nas potências econômicas em crise", afirmou a presidente. "Repudiamos todas as soluções recessivas para a crise mundial, elas acirram o custo social dos ajustes, transferindo-os para os segmentos menos protegidos com a destruição do emprego e redução do Estado de bem estar."

Segundo Dilma, no Brasil e na América do Sul foi trilhado um outro caminho, com a busca do "desenvolvimento sustentável, fiscalmente equilibrado e robusto".

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