Economia

Dilma diz a Sarkozy que compra de aviões pode ser retomada

A aquisição dos 36 caças franceses foi interrompida no atual governo, mas pode ser retomada em 2012

Segundo o chanceler brasileiro, Dilma e Sarkozy também discutiram uma "aliança estratégica em matéria de defesa" (Mario Tama/Getty Images)

Segundo o chanceler brasileiro, Dilma e Sarkozy também discutiram uma "aliança estratégica em matéria de defesa" (Mario Tama/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de setembro de 2012 às 18h46.

Brasília - A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, disse nesta quarta-feira a seu colega francês, Nicolas Sarkozy, que a compra de 36 caças, suspensa por seu governo, pode ser retomada em 2012, segundo afirmou em Nova York o chanceler brasileiro, Antonio Patriota.

Em um encontro bilateral, no marco da participação dos dois líderes na 66ª Assembleia Geral da ONU, Dilma explicou a Sarkozy que a licitação foi suspensa por "falta de orçamento", assinalou Patriota em entrevista coletiva, de acordo com informações da "Agência Brasil".

O Brasil suspendeu temporariamente a compra de 36 aviões de defesa, em uma licitação da qual participam os modelos Rafale, da empresa francesa Dassault; os Super Hornet F/A-18, da americana Boeing, e os Gripen NG, da sueca Saab.

Segundo o chanceler brasileiro, Dilma e Sarkozy também discutiram uma "aliança estratégica em matéria de defesa".

Em outro encontro bilateral, após discursar na abertura dos debates na Assembleia da ONU, Dilma tratou da cooperação esportiva com o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron.

Londres sediará a próxima edição das Olimpíadas, no ano que vem, enquanto o Rio de Janeiro receberá os Jogos em 2016.

Dilma também conversou com Sarkozy e Cameron sobre a situação da economia na Europa.

Em nível latino-americano, a governante brasileira se reuniu separadamente com os presidentes do Chile, Sebastián Piñera; da Colômbia, Juan Manuel Santos, e do Peru, Ollanta Humala, para tratar de assuntos pontuais no âmbito comercial.

"As economias sul-americanas demonstram força e dinamismo em um momento no qual o mundo desenvolvido demonstra vulnerabilidade. Mas como a presidente disse em seu discurso, nossa capacidade de resistir não é ilimitada, de modo que é necessário coordenar os esforços", apontou Patriota.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaDados de BrasilDilma RousseffDiplomaciaGoverno DilmaNicolas SarkozyPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Economia

Reforma tributária: videocast debate os efeitos da regulamentação para o agronegócio

Análise: O pacote fiscal passou. Mas ficou o mal-estar

Amazon, Huawei, Samsung: quais são as 10 empresas que mais investem em política industrial no mundo?

Economia de baixa altitude: China lidera com inovação