Economia

Dilma defende investimentos de longo prazo através do BNDES

Presidente alegou que o investimento de longo prazo no Brasil ainda depende muito do financiamento público


	Dilma Rousseff, Michel Temer e Joaquim Levy durante anúncio do Programa de Investimento em Logística
 (Lula Marques/ Agência PP)

Dilma Rousseff, Michel Temer e Joaquim Levy durante anúncio do Programa de Investimento em Logística (Lula Marques/ Agência PP)

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Da Redação

Publicado em 9 de junho de 2015 às 15h45.

Brasília - Embora o governo esteja abrindo mais espaço para participação da iniciativa privada em projetos de infraestrutura, com o lançamento da nova fase do Programa de Investimento em Logística, a presidente Dilma Rousseff disse hoje (9) que o investimento de longo prazo no Brasil ainda depende muito do financiamento público.

No plano de concessões anunciado hoje, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) poderá financiar até 70% dos recursos, dependendo dos projetos e do tipo de contrato de concessão.

“Nessa nova etapa, uma coisa que é estratégica é o financiamento de longo prazo. O governo vai continuar atuando através do BNDES, pois o investimento de longo prazo ainda depende muito da participação dos bancos públicos, por essa razão o BNDES terá papel relevante no financiamento, com taxas de juros e prazos compatíveis”, avaliou.

Segundo Dilma, sempre que houver a presença de recursos privados, a participação do banco nos projetos poderá será diminuída.

“Sempre quando for possível a presença dos mercados de capitais, através de debêntures ou dos bancos privados, nós reduziremos essa participação, quando for o caso”.

A nova etapa do programa de concessões prevê investimentos de R$ 198,4 bilhões, com o objetivo de destravar a economia nos próximos anos. Para as rodovias, serão destinados R$ 66,1 bilhões.

As ferrovias receberão R$ 86,4 bilhões. Já os investimentos nos portos somam R$ 37,4 bilhões e aos aeroportos serão destinados R$ 8,5 bilhões.

Do total de recursos previstos, R$ 69,2 bilhões serão investidos entre 2015 e 2018. A partir de 2019, o programa prevê investimentos de R$ 129,2 bilhões.

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