Economia

Dilma defende FMI multilateral e democrático

Ao lado de Vladimir Putin, Dilma defendeu a atuação conjunta das duas nações em instituições internacionais, sobretudo nas econômicas


	Dilma e Putin: líder brasileira enalteceu posições adotadas pela Rússia no conflito no Oriente Médio
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Dilma e Putin: líder brasileira enalteceu posições adotadas pela Rússia no conflito no Oriente Médio (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2014 às 17h57.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff afirmou no início da tarde desta segunda-feira, 14, em Brasília, que é "essencial" a atuação coordenada entre Brasil e Rússia na agenda do G-20.

Em declaração à imprensa ao lado do presidente russo, Vladimir Putin, Dilma defendeu a atuação conjunta das duas nações nas instituições internacionais, sobretudo nas econômicas, "a única maneira de tornar o FMI (Fundo Monetário Internacional) um mecanismo realmente multilateral e democrático".

De acordo com Dilma, o governo da Rússia expressou interesse em participar cada vez mais do estreitamento de relações do grupo Brics, que além de Brasil e Rússia conta também com Índia, China e África do Sul.

A presidente também defendeu a conclusão dos acordos para a criação do novo banco do bloco.

Dilma também disse que a escalada de conflitos em várias partes do planeta "ameaça a estabilidade mundial e obriga as organizações multilaterais a serem cada vez mais eficientes".

"É preciso adotar como prioridade a resolução consensual e pacífica de conflitos", defendeu a presidente em declaração conjunta ao lado de Putin.

A líder brasileira também enalteceu as posições adotadas pela Rússia no conflito na Síria e no Oriente Médio. A presidente brasileira saudou ainda o diálogo estabelecido entre Moscou e a Comunidade dos Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac).

Dilma disse que o Brasil vê a Rússia como um país "integrado ao Sul do mundo", região que reivindica a sua identidade - estando representada na cúpula dos Brics em Fortaleza - e que "aspira um mundo de paz, desenvolvimento e justiça social".

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