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Dilma: convívio com movimento social deve ser tolerante

Dois dos recentes protestos à corrupção ocorreram durante a visita de Dilma à capital gaúcha

A presidente, que teria de passar perto do grupo para ir de um prédio a outro para cumprir sua agenda, optou por percorrer de carro o trajeto de 50 metros (Renato Araújo/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2011 às 19h41.

Porto Alegre - A presidente Dilma Rousseff afirmou hoje, em Porto Alegre, que o convívio dos governantes com os movimentos sociais "tem que ser de absoluta tolerância", referindo-se aos recentes protestos contra corrupção em diversas cidades do País e também a manifestações de funcionários públicos por melhores salários.

Dois desses protestos ocorreram durante a visita de Dilma à capital gaúcha. Um, de trabalhadores da área de energia, bloqueou a BR-290 por duas horas para reclamar da exclusão do carvão mineral das fontes que participarão do próximo leilão de energia, em dezembro. O segundo, de algumas dezenas de servidores públicos, tentou mostrar para Dilma o descontentamento da categoria com os vencimentos atuais na praça Marechal Floriano, entre a Assembleia Legislativa e o Palácio Piratini.

A presidente, que teria de passar perto do grupo para ir de um prédio a outro para cumprir sua agenda, optou por percorrer de carro o trajeto de 50 metros. "É absolutamente correto que os movimentos sociais tenham reivindicações e que nós tenhamos posições que às vezes contemplam tudo o que as reivindicações propõem ou só parte", comentou Dilma. "Esse é um País diferenciado, a gente não convive com manifestações como se fossem atitudes incorretas", prosseguiu, para sustentar que o convívio dos direitos de manifestação, de greve e de falar "é uma das coisas mais importantes da nossa democracia".

Dilma esteve em Porto Alegre para assinar acordo de participação dos Estados do Sul no Programa Brasil Sem Miséria e anunciar recursos para obras de infraestrutura urbana. A presidente permanece na capital gaúcha amanhã, quando troca a agenda oficial por encontros familiares.

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Dois desses protestos ocorreram durante a visita de Dilma à capital gaúcha. Um, de trabalhadores da área de energia, bloqueou a BR-290 por duas horas para reclamar da exclusão do carvão mineral das fontes que participarão do próximo leilão de energia, em dezembro. O segundo, de algumas dezenas de servidores públicos, tentou mostrar para Dilma o descontentamento da categoria com os vencimentos atuais na praça Marechal Floriano, entre a Assembleia Legislativa e o Palácio Piratini.

A presidente, que teria de passar perto do grupo para ir de um prédio a outro para cumprir sua agenda, optou por percorrer de carro o trajeto de 50 metros. "É absolutamente correto que os movimentos sociais tenham reivindicações e que nós tenhamos posições que às vezes contemplam tudo o que as reivindicações propõem ou só parte", comentou Dilma. "Esse é um País diferenciado, a gente não convive com manifestações como se fossem atitudes incorretas", prosseguiu, para sustentar que o convívio dos direitos de manifestação, de greve e de falar "é uma das coisas mais importantes da nossa democracia".

Dilma esteve em Porto Alegre para assinar acordo de participação dos Estados do Sul no Programa Brasil Sem Miséria e anunciar recursos para obras de infraestrutura urbana. A presidente permanece na capital gaúcha amanhã, quando troca a agenda oficial por encontros familiares.

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