Brasil deve ter juro compatível com sua posição, diz Dilma
Presidente fez esse comentário ao ser questionada se teve uma vitória na redução dos juros por parte dos bancos
Da Redação
Publicado em 24 de abril de 2012 às 17h51.
Brasília - Em conversa com a imprensa após se reunir com o governador-geral do Canadá, David Johnston, no Palácio do Planalto, a presidente Dilma Rousseff disse que o Brasil precisa ter juros compatíveis com sua posição mundo. Questionada se teria sido uma vitória do governo a redução dos juros por parte dos bancos, ela disse: "Não existe explicação técnica para sermos o país que somos, que tenhamos estabilidade macroeconômica como temos, e nossas taxas de juros não sejam compatíveis com as taxas internacionais".
A presidente não quis opinar sobre se os bancos deveriam reduzir as taxas de administração ao invés de mexer só na taxa de juros. "Eu não entro (nesse assunto), eu não vou me imiscuir na forma como se administra nada. Não acredito que seja uma questão que vamos realizar de supetão. Vamos realizar isso progressivamente", disse quando questionada sobre o assunto.
Dilma repetiu que não há razão para termos taxas tão elevadas. "Vejo países com alto grau de endividamento, com déficits fiscais estarrecedores, com níveis de inadimplência absurdos, praticando taxa de 1%, 2%, 5%. Então, o que eu estou dizendo é que o Brasil progressivamente pode, como pode fazer outra coisas, vai poder também fazer isso (reduzir as taxas). Eu tenho certeza, eu confio no Brasil", disse a presidente, destacando que não é uma questão de derrota ou de vitória e que o problema não será resolvido num "passe de mágica".
Brasília - Em conversa com a imprensa após se reunir com o governador-geral do Canadá, David Johnston, no Palácio do Planalto, a presidente Dilma Rousseff disse que o Brasil precisa ter juros compatíveis com sua posição mundo. Questionada se teria sido uma vitória do governo a redução dos juros por parte dos bancos, ela disse: "Não existe explicação técnica para sermos o país que somos, que tenhamos estabilidade macroeconômica como temos, e nossas taxas de juros não sejam compatíveis com as taxas internacionais".
A presidente não quis opinar sobre se os bancos deveriam reduzir as taxas de administração ao invés de mexer só na taxa de juros. "Eu não entro (nesse assunto), eu não vou me imiscuir na forma como se administra nada. Não acredito que seja uma questão que vamos realizar de supetão. Vamos realizar isso progressivamente", disse quando questionada sobre o assunto.
Dilma repetiu que não há razão para termos taxas tão elevadas. "Vejo países com alto grau de endividamento, com déficits fiscais estarrecedores, com níveis de inadimplência absurdos, praticando taxa de 1%, 2%, 5%. Então, o que eu estou dizendo é que o Brasil progressivamente pode, como pode fazer outra coisas, vai poder também fazer isso (reduzir as taxas). Eu tenho certeza, eu confio no Brasil", disse a presidente, destacando que não é uma questão de derrota ou de vitória e que o problema não será resolvido num "passe de mágica".