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Diálogo permitiu adiar reajuste de impostos, diz CervBrasil

O adiamento de junho para setembro foi anunciado no início desta tarde desta terça pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega.

Cerveja: CervBrasil "reconhece a sensibilidade" do governo em evitar reajuste antes do Mundial (Marcos Santos/USP Imagens)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2014 às 18h04.

São Paulo - A Associação Brasileira da Indústria da Cerveja (CervBrasil), que congrega as quatro maiores indústrias do país (Ambev, Petrópolis, Brasil Kirin e Heineken), considerou que o adiamento da aplicação do reajuste dos tributos incidentes sobre bebidas frias resultou do diálogo entre o setor e o governo federal.

"O diálogo permitiu que o aumento de tributos fosse prorrogado por três meses em função da importância do setor como indutor da economia", afirmou a associação, em nota divulgado nesta terça-feira, 13.

O adiamento de junho para setembro foi anunciado no início desta tarde desta terça pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega.

Anunciado há duas semanas, o aumento dos impostos passaria a valer já no próximo dia 1º, às vésperas da realização da Copa do Mundo.

No comunicado, a CervBrasil "reconhece a sensibilidade" do governo em evitar o reajuste antes do Mundial, "devido à importância do produto cerveja nos momentos mais marcantes de comemoração popular".

Segundo o ministro, a suspensão temporária ocorre devido a divergências na tabela de aumento dos tributos para bebidas, que será revista.

Além de ser prorrogado, o aumento das taxas ocorrerá de forma escalonada.

Antes do adiamento, a expectativa da Receita Federal era de que o aumento dos preços ao consumidor subisse, em média, 2,25%. Para fabricantes, a alta dos preços poderia chegar a 5%.

"A indústria reafirma sua crença de que o diálogo para buscar soluções conjuntas é a forma de fazer com que o país e todos os seus agentes - Estado, iniciativa privada e cidadão -, colham os melhores benefícios", conclui a nota da associação.

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"O diálogo permitiu que o aumento de tributos fosse prorrogado por três meses em função da importância do setor como indutor da economia", afirmou a associação, em nota divulgado nesta terça-feira, 13.

O adiamento de junho para setembro foi anunciado no início desta tarde desta terça pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega.

Anunciado há duas semanas, o aumento dos impostos passaria a valer já no próximo dia 1º, às vésperas da realização da Copa do Mundo.

No comunicado, a CervBrasil "reconhece a sensibilidade" do governo em evitar o reajuste antes do Mundial, "devido à importância do produto cerveja nos momentos mais marcantes de comemoração popular".

Segundo o ministro, a suspensão temporária ocorre devido a divergências na tabela de aumento dos tributos para bebidas, que será revista.

Além de ser prorrogado, o aumento das taxas ocorrerá de forma escalonada.

Antes do adiamento, a expectativa da Receita Federal era de que o aumento dos preços ao consumidor subisse, em média, 2,25%. Para fabricantes, a alta dos preços poderia chegar a 5%.

"A indústria reafirma sua crença de que o diálogo para buscar soluções conjuntas é a forma de fazer com que o país e todos os seus agentes - Estado, iniciativa privada e cidadão -, colham os melhores benefícios", conclui a nota da associação.

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