Determinação é manter inflação controlada, diz Fazenda
Com a manutenção, a meta de inflação completará em 2013 o nono ano em 4,5%
Da Redação
Publicado em 30 de junho de 2011 às 14h32.
Brasília - O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Holland, disse hoje que a decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN) de manter a meta de inflação de 2013 em 4,5%, com tolerância de 2 pontos porcentuais para mais ou para menos, foi tomada para "dar uma flexibilidade necessária e compatível com o potencial produtivo do País", mas também por causa do "cenário de incertezas do ambiente internacional".
"A determinação do governo é manter a inflação controlada e enveredar esforços para menores inflações no futuro. Mas o ambiente internacional não é o mais favorável", afirmou Holland.
"O regime de metas (de inflação) é estratégico para a política monetária e tem se mostrado exitoso. Desde 2005 a inflação está dentro da banda de tolerância", destacou o secretário. A meta para 2012 também foi mantida em 4,5%, com o mesmo intervalo de tolerância.
Segundo ele, porém, ainda persistem riscos de inflação para este ano e para o próximo, sobretudo decorrentes dos preços do petróleo e de outras commodities alimentícias. "Há menos otimismo com o ritmo de crescimento global e é possível que haja uma segunda rodada de choques de commodities", afirmou.
Holland explicitou que as dúvidas quanto ao cenário externo que foram consideradas pelo CMN se devem principalmente ao sistema monetário europeu. "O ambiente internacional ainda inspira cuidados. Esperamos que países da zona do euro superem suas dificuldades, e que o mercado americano também se recupere", acrescentou.
Com a manutenção, a meta de inflação completará em 2013 o nono ano em 4,5%. Desde 2005 o centro da meta (definida em 2003) está fixada neste patamar, e desde 2006 comporta uma variação de 2 pontos porcentuais para mais ou para menos. Em 2005, a folga na meta foi de 2,5 pontos porcentuais.
De 2005 a 2010, o governo conseguiu segurar a inflação abaixo do centro da meta em três anos (2006, 2007 e 2009), mas ela superou os 4,5% nas outras três ocasiões, sem ultrapassar o teto de 6,5%.
Brasília - O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Holland, disse hoje que a decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN) de manter a meta de inflação de 2013 em 4,5%, com tolerância de 2 pontos porcentuais para mais ou para menos, foi tomada para "dar uma flexibilidade necessária e compatível com o potencial produtivo do País", mas também por causa do "cenário de incertezas do ambiente internacional".
"A determinação do governo é manter a inflação controlada e enveredar esforços para menores inflações no futuro. Mas o ambiente internacional não é o mais favorável", afirmou Holland.
"O regime de metas (de inflação) é estratégico para a política monetária e tem se mostrado exitoso. Desde 2005 a inflação está dentro da banda de tolerância", destacou o secretário. A meta para 2012 também foi mantida em 4,5%, com o mesmo intervalo de tolerância.
Segundo ele, porém, ainda persistem riscos de inflação para este ano e para o próximo, sobretudo decorrentes dos preços do petróleo e de outras commodities alimentícias. "Há menos otimismo com o ritmo de crescimento global e é possível que haja uma segunda rodada de choques de commodities", afirmou.
Holland explicitou que as dúvidas quanto ao cenário externo que foram consideradas pelo CMN se devem principalmente ao sistema monetário europeu. "O ambiente internacional ainda inspira cuidados. Esperamos que países da zona do euro superem suas dificuldades, e que o mercado americano também se recupere", acrescentou.
Com a manutenção, a meta de inflação completará em 2013 o nono ano em 4,5%. Desde 2005 o centro da meta (definida em 2003) está fixada neste patamar, e desde 2006 comporta uma variação de 2 pontos porcentuais para mais ou para menos. Em 2005, a folga na meta foi de 2,5 pontos porcentuais.
De 2005 a 2010, o governo conseguiu segurar a inflação abaixo do centro da meta em três anos (2006, 2007 e 2009), mas ela superou os 4,5% nas outras três ocasiões, sem ultrapassar o teto de 6,5%.