Desigualdade social aumenta nos EUA
Americanos não ganhavam tão mal desde a década de 1970
Da Redação
Publicado em 29 de dezembro de 2015 às 20h05.
São Paulo - O sonho americano, aquele que prega que se você trabalhar duro e fizer tudo direitinho será recompensado com uma vida de riqueza , pode estar morto.
É o que indicam alguns estudos realizados em 2015. De acordo com pesquisadores, os Estados Unidos está ficando cada vez mais desigual.
As pesquisas apontam que isso é uma tendência crescente. A cada ano que passa a situação da desigualdade americana só cresce.
A Economic Policy Institute (EPI), uma organização sem fins lucrativos, produziu um estudo que mostra justamente isso.
O trabalho aponta que em valores reais, descontando a inflação, o americano médio está ganhando pior do que na década de 1970.
Ao mesmo tempo, os mais ricos estão ainda mais ricos. Baseando-se na lista dos 400 mais ricos da Forbes, a ong Institute for Policy Estudies calculou o que significa o montante de dinheiro que esse seleto grupo detém.
O top 20 da lista tem quase o equivalente a metade de toda a população norte-americana (cerca de 152 milhões de pessoas).
Somando o patrimônio das 400 pessoas mais ricas dos EUA, chega-se ao equivalente à US$ 2,3 trilhões de dólares - mais do que todo o patrimônio de 36 milhões de famílias americanas.
Mas nem tudo está piorando. O estudo da EPI também aponta que pelo menos a desigualdade salarial entre homens e mulheres tem caído nos últimos 15 anos.
Os salários masculinos foram se desvalorizando ao mesmo tempo em que os femininos foram ganhando valor. Mesmo assim, o salário de um homem é em média 25% superior, nos EUA, ao de uma mulher.
São Paulo - O sonho americano, aquele que prega que se você trabalhar duro e fizer tudo direitinho será recompensado com uma vida de riqueza , pode estar morto.
É o que indicam alguns estudos realizados em 2015. De acordo com pesquisadores, os Estados Unidos está ficando cada vez mais desigual.
As pesquisas apontam que isso é uma tendência crescente. A cada ano que passa a situação da desigualdade americana só cresce.
A Economic Policy Institute (EPI), uma organização sem fins lucrativos, produziu um estudo que mostra justamente isso.
O trabalho aponta que em valores reais, descontando a inflação, o americano médio está ganhando pior do que na década de 1970.
Ao mesmo tempo, os mais ricos estão ainda mais ricos. Baseando-se na lista dos 400 mais ricos da Forbes, a ong Institute for Policy Estudies calculou o que significa o montante de dinheiro que esse seleto grupo detém.
O top 20 da lista tem quase o equivalente a metade de toda a população norte-americana (cerca de 152 milhões de pessoas).
Somando o patrimônio das 400 pessoas mais ricas dos EUA, chega-se ao equivalente à US$ 2,3 trilhões de dólares - mais do que todo o patrimônio de 36 milhões de famílias americanas.
Mas nem tudo está piorando. O estudo da EPI também aponta que pelo menos a desigualdade salarial entre homens e mulheres tem caído nos últimos 15 anos.
Os salários masculinos foram se desvalorizando ao mesmo tempo em que os femininos foram ganhando valor. Mesmo assim, o salário de um homem é em média 25% superior, nos EUA, ao de uma mulher.