Economia

Desemprego recua para 14,1% na RM de SP, informa Dieese

A taxa de desemprego na Região Metropolitana de São Paulo baixou para 14,1% em novembro ante 14,3% de outubro

entrevista-de-emprego (Thinkstock/Comstock Images)

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Da Redação

Publicado em 22 de dezembro de 2015 às 10h48.

São Paulo – A taxa de desemprego na Região Metropolitana de São Paulo baixou para 14,1% em novembro ante 14,3% em outubro, segundo a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) divulgada nesta terça-feira, 22, pela Fundação Seade e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

A taxa ficou acima da registrada em novembro de 2014, que foi de 9,8%.

No mês passado, o total de desempregados foi estimado em 1,574 milhão de pessoas, 24 mil a menos do que em outubro. Esse resultado foi obtido com a geração de 13 mil postos de trabalho e com a saída de 11 mil pessoas do mercado de trabalho, o que provocou uma redução de 0,1% da População Economicamente Ativa na região.

A taxa de desemprego aberto recuou no período de 11,9% para 11,7%, enquanto a taxa de desemprego oculto não oscilou e continuou em 2,4%. Além disso, a taxa de participação subiu levemente, pois variou de 63,0% em outubro para 63,1% em novembro.

Ainda em relação a novembro, o total de ocupados subiu 0,1% ante o mês anterior, de 9,574 milhões para 9,587 milhões. Essa variação foi motivada pela geração de 22 mil empregos na Indústria de Transformação, uma alta de 1,5%, e de 56 mil postos em Serviços, um avanço de 1,0%.

Tais números compensaram o fechamento líquido de 46 mil vagas na categoria Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas (-2,6%) e de 8 mil postos na Construção (-1,2%).

Renda

O rendimento médio real dos ocupados na Região Metropolitana de São Paulo subiu 0,1% em outubro ante setembro, para R$ 1.877, apontou a pesquisa. A renda média real dos assalariados avançou 0,3% para R$ 1.903.

Ao comparar os rendimentos médios reais entre outubro de 2015 e o mesmo mês de 2014, foi registrada uma queda de 10,3% para os ocupados e um recuo de 9,2% para os assalariados. Devido à regressão do rendimento médio real e do nível de ocupação, também caíram as massas de rendimentos dos ocupados (-12,9%) e dos assalariados (-13,1%).

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