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Desemprego na América Latina e Caribe deve cair à mínima

Desemprego em 2013 deve ser menor do que os 6,4 por cento em que fechou a taxa de desocupação urbana no ano passado

Mineiro colombiano: segundo relatório da OIT, 14,8 milhões de pessoas buscam trabalho sem consegui-lo na região (Raúl Arboleda/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de dezembro de 2013 às 15h34.

Lima - A taxa de desemprego na América Latina e no Caribe deve fechar este ano na mínima histórica de 6,3 por cento, mas a perspectiva para 2014 não é animadora porque o crescimento econômico vem perdendo força na região, disse nesta terça-feira a Organização Internacional do Trabalho (OIT).

O desemprego deve ser menor do que os 6,4 por cento em que fechou a taxa de desocupação urbana no ano passado. "A perda de dinamismo econômico impactou o mercado de trabalho na América Latina e no Caribe. Em 2013, os indicadores trabalhistas revelam estancamento do progresso que havia caracterizado os anos anteriores", disse a diretora regional da OIT para a América Latina e o Caribe, Elizabeth Tinoco.

Segundo relatório do órgão, 14,8 milhões de pessoas buscam trabalho sem consegui-lo na região, que deve ter neste ano crescimento econômico "moderado" de 2,7 por cento.

"A região corre o risco de perder uma oportunidade de avançar na geração de mais e melhores empregos", disse a diretora.

"Os salários crescem menos do que nos anos anteriores, a informalidade não se reduz, a produtividade está crescendo abaixo da média mundial e aumenta a desocupação dos jovens em zonas urbanas", afirmou ela.

Para Elizabeth, será necessário criar pelo menos em torno de 43,5 milhões de novos postos de trabalho na próxima década para consolidar a queda do desemprego alcançada na região nos últimos anos e evitar que supere 7 por cento.

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Lima - A taxa de desemprego na América Latina e no Caribe deve fechar este ano na mínima histórica de 6,3 por cento, mas a perspectiva para 2014 não é animadora porque o crescimento econômico vem perdendo força na região, disse nesta terça-feira a Organização Internacional do Trabalho (OIT).

O desemprego deve ser menor do que os 6,4 por cento em que fechou a taxa de desocupação urbana no ano passado. "A perda de dinamismo econômico impactou o mercado de trabalho na América Latina e no Caribe. Em 2013, os indicadores trabalhistas revelam estancamento do progresso que havia caracterizado os anos anteriores", disse a diretora regional da OIT para a América Latina e o Caribe, Elizabeth Tinoco.

Segundo relatório do órgão, 14,8 milhões de pessoas buscam trabalho sem consegui-lo na região, que deve ter neste ano crescimento econômico "moderado" de 2,7 por cento.

"A região corre o risco de perder uma oportunidade de avançar na geração de mais e melhores empregos", disse a diretora.

"Os salários crescem menos do que nos anos anteriores, a informalidade não se reduz, a produtividade está crescendo abaixo da média mundial e aumenta a desocupação dos jovens em zonas urbanas", afirmou ela.

Para Elizabeth, será necessário criar pelo menos em torno de 43,5 milhões de novos postos de trabalho na próxima década para consolidar a queda do desemprego alcançada na região nos últimos anos e evitar que supere 7 por cento.

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