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Depósito prévio sobre cheque acima de R$ 5 mil acabará

De acordo com a autoridade monetária, mudança é parte do Programa OtimizaBC, lançado em fevereiro com objetivo de reduzir custos do sistema financeiro nacional

As instituições financeiras são obrigadas, desde a década passada, a fazer o depósito prévio quando o volume desses cheques passa da média histórica calculada, na época, para cada banco. O dinheiro fica no BC, sem remuneração (Marcos Santos/USP Imagens)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de maio de 2013 às 16h52.

Brasília - O Banco Central (BC) acabará com um mecanismo criado em 2002 para desestimular a emissão de cheques acima de R$ 5 mil. O BC decidiu extinguir a exigência de realização de depósito prévio feito sobre esses valores feitos por bancos.

As instituições financeiras são obrigadas, desde a década passada, a fazer o depósito prévio quando o volume desses cheques passa da média histórica calculada, na época, para cada banco. O dinheiro fica no BC, sem remuneração. Hoje, esse estoque é de R$ 870 milhões.

A mudança passa a valer para o período de cálculo com início em 15 de maio, cujo recolhimento se inicia em 3 de junho.

De acordo com a autoridade monetária, a mudança é parte do Programa OtimizaBC, lançado em fevereiro com o objetivo de reduzir custos do sistema financeiro nacional.

"O depósito prévio tinha o objetivo de 'desincentivar' o uso do cheque para o pagamento de grandes valores e, consequentemente, induzir uma redução na importância sistêmica da Centralizadora de Compensação de Cheques (Compe)", diz o BC.

"Alcançada a meta, verifica-se que ela será preservada mesmo sem a cobrança do depósito prévio porque, atualmente, a maioria das transações feitas no âmbito da Compe é de baixos valores."

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De acordo com a autoridade monetária, a mudança é parte do Programa OtimizaBC, lançado em fevereiro com o objetivo de reduzir custos do sistema financeiro nacional.

"O depósito prévio tinha o objetivo de 'desincentivar' o uso do cheque para o pagamento de grandes valores e, consequentemente, induzir uma redução na importância sistêmica da Centralizadora de Compensação de Cheques (Compe)", diz o BC.

"Alcançada a meta, verifica-se que ela será preservada mesmo sem a cobrança do depósito prévio porque, atualmente, a maioria das transações feitas no âmbito da Compe é de baixos valores."

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