Economia

Demanda por voos no Brasil cai 4,5%, 5ª baixa seguida

Em dezembro, a Gol foi líder do mercado, com participação de 37,7 por cento, ante 38,2 por cento em dezembro de 2014


	Avião da Gol: em dezembro, a aérea foi líder do mercado, com participação de 37,7 por cento
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Avião da Gol: em dezembro, a aérea foi líder do mercado, com participação de 37,7 por cento (Dado Galdieri/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de janeiro de 2016 às 13h42.

São Paulo - A demanda por voos domésticos no Brasil caiu 4,5 por cento em dezembro em relação ao mesmo período do ano passado, quinto mês consecutivo de queda, enquanto a oferta teve redução de 3,3 por cento, a quarta seguida, segundo dados divulgados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) nesta quarta-feira.

Com isso, a taxa de ocupação das aeronaves ficou em 79,8 por cento no mês passado, ante 80,8 por cento em dezembro de 2014.

Devido ao desempenho positivo no primeiro semestre, a demanda por voos domésticos acumulou alta de 1,1 por cento em 2015 e a oferta subiu 1 por cento.

Em dezembro, a Gol foi líder do mercado, com participação de 37,7 por cento, ante 38,2 por cento em dezembro de 2014. A TAM veio a seguir, com fatia de 34,4 por cento, frente 36,7 por cento na mesma base de comparação.

A fatia da Azul passou a 16,7 por cento, ante 16,4 por cento, e a da Avianca subiu para 10,1 por cento, contra 8 por cento anteriormente.

No mercado de voos internacionais, a demanda cresceu 8,9 por cento em dezembro sobre o mesmo mês do ano anterior, no 22º mês seguido de alta. A oferta subiu 7,7 por cento, no 17º mês de avanço. A taxa de ocupação ficou em 81,9 por cento em dezembro, ante 81 por cento no msmo mês do ano anterior.

No acumulado do ano, a demanda de voos internacionais subiu 13,8 por cento sobre 2014 e a oferta subiu 15,3 por cento. Nesse segmento, a TAM permaneceu líder com fatia de 76,5 por cento em dezembro, contra 78,9 por cento no mesmo mês de 2014.

A Azul veio em seguida, com participação de 11,8 por cento, ante 5,2 por cento anteriormente, ultrapassando a Gol, cuja fatia caiu para 11,6 por cento, ante 15,8 por cento. A Avianca permaneceu com 0,1 por cento do mercado.

Acompanhe tudo sobre:AnacAviaçãoAviõescompanhias-aereasTransportesVeículos

Mais de Economia

Governo sobe previsão de déficit de 2024 para R$ 28,8 bi, com gastos de INSS e BPC acima do previsto

Lula afirma ter interesse em conversar com China sobre projeto Novas Rotas da Seda

Lula diz que ainda vai decidir nome de sucessor de Campos Neto para o BC

Banco Central aprimora regras de segurança do Pix; veja o que muda

Mais na Exame