Demanda brasileira de aço cresce mais lentamente, diz André Gerdau
André Gerdau Johannpeter, presidente-executivo da Gerdau, afirmou que fabricantes brasileiros de aço enfrentam um crescimento mais lento em relação às previsões
Da Redação
Publicado em 19 de junho de 2012 às 20h12.
Nova York - Fabricantes brasileiros de aço enfrentam um crescimento mais lento na demanda em relação às previsões anteriores, assim como têm de lidar com custos mais altos e aumento das importações, disse o presidente-executivo da Gerdau , André Gerdau Johannpeter, nesta terça-feira, pedindo que o governo intervenha para ajudar a indústria.
"O consumo brasileiro deve crescer cerca de 4 por cento neste ano. Não é tanto quanto esperávamos, mas ainda é algum crescimento, num período em que a crise na Europa é uma real preocupação para a indústria", disse ele à Reuters numa entrevista nos bastidores da conferência Steel Success Strategies, da AMM.
Embora sua estimativa esteja aquém das expectativas, ela supera as previsões mundiais. A Associação Mundial de Aço previu que o consumo global crescerá 3,6 por cento, para 1,422 bilhão de toneladas neste ano.
A fraca demanda por aço em outras regiões está impulsionando as exportações para o Brasil, enquanto a forte valorização do real ante outras moedas prejudicou a habilidade brasileira de produzir aço de baixos custos, disse Johannpeter.
"A dinâmica mudou no Brasil nos últimos anos, com o câmbio tendo um grande impacto sobre a competitividade da indústria", disse Johannpeter.
"O Brasil deixou de ser muito competitivo para perder sua eficiência de custos. Além disso, vemos mais importações de aço e de produtos de aço".
Ele pediu que o governo ajude fabricantes brasileiros de aço, aumentando gastos em infraestrutura e reduzindo impostos, que ele disse serem mais altos do que os de outros países.
Nova York - Fabricantes brasileiros de aço enfrentam um crescimento mais lento na demanda em relação às previsões anteriores, assim como têm de lidar com custos mais altos e aumento das importações, disse o presidente-executivo da Gerdau , André Gerdau Johannpeter, nesta terça-feira, pedindo que o governo intervenha para ajudar a indústria.
"O consumo brasileiro deve crescer cerca de 4 por cento neste ano. Não é tanto quanto esperávamos, mas ainda é algum crescimento, num período em que a crise na Europa é uma real preocupação para a indústria", disse ele à Reuters numa entrevista nos bastidores da conferência Steel Success Strategies, da AMM.
Embora sua estimativa esteja aquém das expectativas, ela supera as previsões mundiais. A Associação Mundial de Aço previu que o consumo global crescerá 3,6 por cento, para 1,422 bilhão de toneladas neste ano.
A fraca demanda por aço em outras regiões está impulsionando as exportações para o Brasil, enquanto a forte valorização do real ante outras moedas prejudicou a habilidade brasileira de produzir aço de baixos custos, disse Johannpeter.
"A dinâmica mudou no Brasil nos últimos anos, com o câmbio tendo um grande impacto sobre a competitividade da indústria", disse Johannpeter.
"O Brasil deixou de ser muito competitivo para perder sua eficiência de custos. Além disso, vemos mais importações de aço e de produtos de aço".
Ele pediu que o governo ajude fabricantes brasileiros de aço, aumentando gastos em infraestrutura e reduzindo impostos, que ele disse serem mais altos do que os de outros países.