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Déficit público italiano atinge 8% do PIB no 1º trimestre

O resultado trimestral é o pior desde o período janeiro-março de 2009

O governo fixou a meta de reduzir o déficit a 1,3%, apesar da queda do PIB de 1,2% prevista para este ano (Philippe Huguen/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de julho de 2012 às 09h31.

Roma - O déficit público italiano alcançou 8% no primeiro trimestre do ano, contra 7% em 2011, anunciou o Instituto Nacional de Estatísticas (Istat).

O resultado trimestral é o pior desde o período janeiro-março de 2009, quando o déficit atingiu 9,5% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo o Istat.

O instituto advertiu, no entanto, que os números podem variar fortemente segundo os trimestres.

Em 2011, o déficit italiano ficou em 3,9%. O governo fixou a meta de reduzir o déficit a 1,3%, apesar da queda do PIB de 1,2% prevista para este ano.

Em uma entrevista ao jornal alemão Frankfurter Allgemeine Zeitung, o primeiro-ministro italiano Mario Monti defendeu a exigência de uma "mutualização parcial da dívida" a nível europeu.

A chanceler Angela Merkel, contrária a esta ideia, visitará Roma nesta quarta-feira.

"Precisamos de uma mutualização parcial da dívida, mas também um controle mais centralizado sobre os orçamentos nacionais. Alemanha e Itália estão no mesmo lado, dispostas a ceder competências nacionais", afirmou.

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O instituto advertiu, no entanto, que os números podem variar fortemente segundo os trimestres.

Em 2011, o déficit italiano ficou em 3,9%. O governo fixou a meta de reduzir o déficit a 1,3%, apesar da queda do PIB de 1,2% prevista para este ano.

Em uma entrevista ao jornal alemão Frankfurter Allgemeine Zeitung, o primeiro-ministro italiano Mario Monti defendeu a exigência de uma "mutualização parcial da dívida" a nível europeu.

A chanceler Angela Merkel, contrária a esta ideia, visitará Roma nesta quarta-feira.

"Precisamos de uma mutualização parcial da dívida, mas também um controle mais centralizado sobre os orçamentos nacionais. Alemanha e Itália estão no mesmo lado, dispostas a ceder competências nacionais", afirmou.

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