Déficit primário do governo central tem recorde para julho
O governo central registrou déficit primário de R$ 18,55 bilhões em julho, de acordo com o Tesouro Nacional
Da Redação
Publicado em 30 de agosto de 2016 às 16h23.
Brasília - O governo central registrou déficit primário de 18,552 bilhões de reais em julho, pior para o mês na série histórica iniciada em 1997, em meio à contínua fraqueza na arrecadação e elevadas despesas extraordinárias, como o reforço fiscal dado ao Rio de Janeiro para as Olimpíadas.
O resultado, que engloba Tesouro, Banco Central e Previdência Social, veio melhor que o rombo de 21,9 bilhões de reais estimado por analistas em pesquisa Reuters.
Segundo informou o Tesouro nesta terça-feira, a receita líquida total caiu 7,4 por cento em julho sobre um ano antes em termos reais, a 91,802 bilhões de reais, sobretudo por conta da recessão.
No período, as despesas totais subiram 3,2 por cento já descontada a inflação, a 110,354 bilhões de reais, influenciados pela alta de 7,3 por cento nos gastos com benefícios previdenciários.
Também pesou na conta o pagamento de 9,2 bilhões de reais em subsídios, subvenções e Proagro seguindo o calendário semestral determinado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), além de 2,9 bilhões de reais para o Rio de Janeiro para a realização da Olimpíada.
Segundo escreveu o Tesouro, diante da situação fiscal, "o espaço para redução de (despesas) discricionárias não mais se configura como alternativa para compensar o crescimento das despesas obrigatórias".
No acumulado dos sete primeiros meses do ano, informou ainda o Tesouro, o déficit primário do governo central ficou negativo em 51,073 bilhões de reais, também o pior dado para o período da série.
Para o ano, o governo tem como meta rombo de 170,5 bilhões de reais que, se confirmado, será o terceiro déficit primário consecutivo do país e o maior já registrado. Nos 12 meses até julho, o déficit já somava 163,34 bilhões de reais.
Brasília - O governo central registrou déficit primário de 18,552 bilhões de reais em julho, pior para o mês na série histórica iniciada em 1997, em meio à contínua fraqueza na arrecadação e elevadas despesas extraordinárias, como o reforço fiscal dado ao Rio de Janeiro para as Olimpíadas.
O resultado, que engloba Tesouro, Banco Central e Previdência Social, veio melhor que o rombo de 21,9 bilhões de reais estimado por analistas em pesquisa Reuters.
Segundo informou o Tesouro nesta terça-feira, a receita líquida total caiu 7,4 por cento em julho sobre um ano antes em termos reais, a 91,802 bilhões de reais, sobretudo por conta da recessão.
No período, as despesas totais subiram 3,2 por cento já descontada a inflação, a 110,354 bilhões de reais, influenciados pela alta de 7,3 por cento nos gastos com benefícios previdenciários.
Também pesou na conta o pagamento de 9,2 bilhões de reais em subsídios, subvenções e Proagro seguindo o calendário semestral determinado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), além de 2,9 bilhões de reais para o Rio de Janeiro para a realização da Olimpíada.
Segundo escreveu o Tesouro, diante da situação fiscal, "o espaço para redução de (despesas) discricionárias não mais se configura como alternativa para compensar o crescimento das despesas obrigatórias".
No acumulado dos sete primeiros meses do ano, informou ainda o Tesouro, o déficit primário do governo central ficou negativo em 51,073 bilhões de reais, também o pior dado para o período da série.
Para o ano, o governo tem como meta rombo de 170,5 bilhões de reais que, se confirmado, será o terceiro déficit primário consecutivo do país e o maior já registrado. Nos 12 meses até julho, o déficit já somava 163,34 bilhões de reais.