Déficit em transações correntes supera projeção do BC
O BC esperava que o saldo negativo das transações correntes ficasse em US$ 6,4 bilhões, mas o resultado chegou a US$ 8,318 bilhões
Da Redação
Publicado em 22 de maio de 2013 às 13h33.
Brasília – O déficit nas contas externas do Brasil superou a previsão do Banco Central (BC) para abril e bateu recorde no período. O BC esperava que o saldo negativo das transações correntes ficasse em US$ 6,4 bilhões, mas o resultado chegou a US$ 8,318 bilhões, o maior para meses de abril na série histórica do BC, iniciada em 1947.
As transações correntes são as compras e as vendas de mercadorias e serviços do país com o resto do mundo. Para este mês, a projeção do BC é US$ 5,2 bilhões de déficit.
De acordo com a avaliação do chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, a ampliação do déficit em transações correntes reflete o maior dinamismo da atividade econômica brasileira. Isso porque, segundo ele, com o crescimento da economia, as empresas no Brasil remetem mais lucros e dividendos para as matrizes no exterior. Maciel citou ainda que o estoque de investimento estrangeiro direto (vai para o setor produtivo) está maior, o que também contribui para o envio de recursos para fora do país.
Além disso, o chefe do Departamento Econômico do BC destacou que o ritmo da economia global ainda “lento” prejudica as exportações brasileiras. Com isso, a balança comercial (exportações e importações) tem registrado saldos negativos. De janeiro a abril, a balança comercial, item das transações correntes, registrou déficit de US$ 6,151 bilhões.
Maciel acrescentou que o aumento do saldo negativo da conta de serviços, em US$ 14,568 bilhões de janeiro a maio, também contribui para o déficit em transações correntes.
Apesar disso, para ele, o crescimento do déficit em transações correntes é uma característica de países em desenvolvimento, que precisam de recursos externos para financiar os seus investimentos.
Maciel acrescentou que as condições de financiamento do saldo negativo são favoráveis, tanto com a vinda de investimentos estrangeiros diretos quanto com aplicações em ações, títulos de renda fixa e também por meio de empréstimos.
Brasília – O déficit nas contas externas do Brasil superou a previsão do Banco Central (BC) para abril e bateu recorde no período. O BC esperava que o saldo negativo das transações correntes ficasse em US$ 6,4 bilhões, mas o resultado chegou a US$ 8,318 bilhões, o maior para meses de abril na série histórica do BC, iniciada em 1947.
As transações correntes são as compras e as vendas de mercadorias e serviços do país com o resto do mundo. Para este mês, a projeção do BC é US$ 5,2 bilhões de déficit.
De acordo com a avaliação do chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, a ampliação do déficit em transações correntes reflete o maior dinamismo da atividade econômica brasileira. Isso porque, segundo ele, com o crescimento da economia, as empresas no Brasil remetem mais lucros e dividendos para as matrizes no exterior. Maciel citou ainda que o estoque de investimento estrangeiro direto (vai para o setor produtivo) está maior, o que também contribui para o envio de recursos para fora do país.
Além disso, o chefe do Departamento Econômico do BC destacou que o ritmo da economia global ainda “lento” prejudica as exportações brasileiras. Com isso, a balança comercial (exportações e importações) tem registrado saldos negativos. De janeiro a abril, a balança comercial, item das transações correntes, registrou déficit de US$ 6,151 bilhões.
Maciel acrescentou que o aumento do saldo negativo da conta de serviços, em US$ 14,568 bilhões de janeiro a maio, também contribui para o déficit em transações correntes.
Apesar disso, para ele, o crescimento do déficit em transações correntes é uma característica de países em desenvolvimento, que precisam de recursos externos para financiar os seus investimentos.
Maciel acrescentou que as condições de financiamento do saldo negativo são favoráveis, tanto com a vinda de investimentos estrangeiros diretos quanto com aplicações em ações, títulos de renda fixa e também por meio de empréstimos.