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Déficit em transações correntes supera previsão do BC

A conta de transações correntes registra as compras e vendas de mercadorias e serviços

Quando o país tem déficit em conta-corrente é preciso financiar esse resultado com investimentos estrangeiros ou tomar dinheiro emprestado do exterior (Christopher Furlong/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 23 de fevereiro de 2012 às 10h25.

Brasília - O Brasil iniciou o ano com déficit em transações correntes de US$ 7,086 bilhões, segundo dados divulgados hoje (23) pelo Banco Central (BC). O resultado de janeiro é maior do que o projetado pelo BC para o mês, US$ 6,7 bilhões. No mesmo período de 2011, houve resultado negativo de US$ 5,584 bilhões.

A conta de transações correntes registra as compras e vendas de mercadorias e serviços. Nesse cálculo, estão as exportações e importações, que formam a balança comercial, com déficit de US$ 1,292 bilhão, em janeiro. A balança de serviços (viagens internacionais, transportes, aluguel de equipamentos e outros) também ficou negativa, em US$ 3,397 bilhões.

Na conta de rendas (remessas de lucros e dividendos, pagamentos de juros e salários), o resultado negativo ficou em US$ 2,575 bilhões. As transferências unilaterais correntes (doações e remessas de dólares que o país faz para o exterior ou recebe de outros países, sem contrapartida de serviços ou bens) registraram ingresso líquido de US$ 178 milhões.

Quando o país tem déficit em conta-corrente, ou seja, gasta além da sua renda, é preciso financiar esse resultado com investimentos estrangeiros ou tomar dinheiro emprestado do exterior.

Em janeiro, o investimento estrangeiro direto, que vai para o setor produtivo da economia, não foi suficiente para cobrir esse resultado negativo. Esses investimentos ficaram em US$ 5,433 bilhões, acima do previsto pelo BC para o mês (US$ 4,5 bilhões). Outra forma de financiar o déficit em transações correntes, os investimentos estrangeiros em carteira (ações e títulos de renda fixa) chegaram a US$ 4,932 bilhões.

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A conta de transações correntes registra as compras e vendas de mercadorias e serviços. Nesse cálculo, estão as exportações e importações, que formam a balança comercial, com déficit de US$ 1,292 bilhão, em janeiro. A balança de serviços (viagens internacionais, transportes, aluguel de equipamentos e outros) também ficou negativa, em US$ 3,397 bilhões.

Na conta de rendas (remessas de lucros e dividendos, pagamentos de juros e salários), o resultado negativo ficou em US$ 2,575 bilhões. As transferências unilaterais correntes (doações e remessas de dólares que o país faz para o exterior ou recebe de outros países, sem contrapartida de serviços ou bens) registraram ingresso líquido de US$ 178 milhões.

Quando o país tem déficit em conta-corrente, ou seja, gasta além da sua renda, é preciso financiar esse resultado com investimentos estrangeiros ou tomar dinheiro emprestado do exterior.

Em janeiro, o investimento estrangeiro direto, que vai para o setor produtivo da economia, não foi suficiente para cobrir esse resultado negativo. Esses investimentos ficaram em US$ 5,433 bilhões, acima do previsto pelo BC para o mês (US$ 4,5 bilhões). Outra forma de financiar o déficit em transações correntes, os investimentos estrangeiros em carteira (ações e títulos de renda fixa) chegaram a US$ 4,932 bilhões.

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