CONSUMIDORES EM LONDRES: depois da Black Friday, nesta segunda-feira é a vez da Cyber Monday / Peter Nicholls
Da Redação
Publicado em 28 de novembro de 2016 às 05h08.
Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h09.
Segunda-feira 28
– O Japão divulga os dados de emprego e gasto das residências. É esperado que as taxas de desemprego se mantenham estáveis a 3%, o menor índice desde 1991. No entanto, o gasto das residências deve encolher 0,7% em comparação com o ano anterior. É a oitava queda consecutiva, o que mostraria o consumidor japonês ainda relutante em gastar.
– É a Cyber Monday nos Estados Unidos — a segunda-feira após o feriado de Ação de Graças. Nesta data, os vendedores de tecnologia aproveitam para baixar ainda mais os preços e criar uma data especial. Segundo o índice Adobe Digital, que acompanha 80% das vendas dos 100 principais vendedores nos Estados Unidos, as vendas deste ano devem alcançar patamar recorde de 3,36 bilhões de dólares, um aumento de 9,4% em relação ao ano passado.
– O presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, comparece ao Comitê Econômico do Parlamento Europeu em Bruxelas para responder questões dos legisladores sobre a política econômica e monetária do banco. O impacto do Brexit no bloco econômico estará na pauta, mais uma vez.
– Por aqui, é divulgado o balanço das contas públicas relativas a outubro. Segundo o consenso dos analistas é esperado um superávit de 30 bilhões de reais no mês de outubro, em contraste com a medida anterior que teve déficit de 26 bilhões. Já a dívida pública brasileira deve subir 0,2 ponto percentual, para 44,3% do PIB.
Terça-feira 29
– A Fundação Getúlio Vargas divulga o IGP-M, medidor da inflação utilizado para balizar contratos de aluguel. No dado relativo ao mês de novembro, é esperado um aumento de 0,09% no índice, em comparação com a alta anterior de 0,16%, registrada em outubro.
– A Alemanha divulga os novos dados da inflação no país. Embora esteja bem abaixo dos 2% recomendado pelo Banco Central Europeu, a inflação alemã galgou em 2016, de uma deflação de 0,1% em abril para 0,8% na última estimativa. Economistas esperam aumentos nos meses por vir.
– Nos Estados Unidos sai a primeira revisão do PIB do terceiro trimestre. O medidor já veio acima do esperado, mostrando que a economia americana cresceu 2,9% no período. É esperado um aumento para 3% na primeira revisão.
– Serão divulgados os dados de desemprego no Brasil, registrados pela PNAD-Contínua, relativos ao mês de outubro. Analistas estimam uma manutenção da taxa de desemprego em 11,8%.
Quarta-feira 30
– O Banco Central Europeu divulga a primeira prévia da inflação do bloco europeu em novembro. Analistas estimam que o índice venha em torno de 0,6%. Caso os números excedam as expectativas e venham em torno 0,8%, pode ser um sinal de preocupação sobre o aumento de preços na União Europeia.
– O IBGE divulga o PIB do terceiro trimestre. É esperado que a economia brasileira encolha 0,9% ante o segundo trimestre do ano. Na comparação com 2015 a redução é de 3,2%. Tanto o Banco Central quanto o Ministério da Fazenda já haviam reduzido as previsões de crescimento para este ano.
– O Comitê de Política Monetária (Copom) realiza mais uma reunião para definir a taxa de juros básica (Selic). Na última reunião, o Copom havia abaixado a Selic em 0,25 ponto percentual, para 14%. O mercado espera nova redução, para 13,75%.
Quinta-feira 1
– Primeiro dia do mês: é divulgado a PMI dos diversos países, medindo a atividade industrial. É o primeiro dado após a eleição de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos. É esperado que o índice continue em 53,7 na Zona do Euro, mas que caia na China, de 51,2 para 51 pontos. A PMI chinesa do mês passado havia sido a mais alta já registrada.
– O ministério do Comércio Exterior, Indústria e Serviços (MDIC) divulga a balança comercial de Novembro. É esperado um aumento 700 milhões de dólares ao superávit comercial brasileiro, totalizando 3 bilhões no mês. As exportações devem somar 15 bilhões de dólares, e as importações 3 bilhões. No acumulado do ano, a balança já registra o maior patamar desde que o MDIC iniciou as medições em 1989.
Sexta-feira 2
– Os Estados Unidos divulgam dados relativos ao mercado de trabalho durante o mês de novembro. É o último dado relevante antes de uma nova reunião do FED, o banco central norte-americano, decidir sobre um aumento ou não da taxa básica de juros por lá. É esperado um aumento de 180.000 postos de trabalho, maior do que os 161.000 de outubro, mantendo a taxa de desemprego em 4,9%. Se o dado se confirmar nesse patamar, o aumento da taxa de juros deve acontecer como programado.
– O IBGE divulga os índices da produção industrial no Brasil. Ao contrário do aumento de 0,5% registrado em setembro, a produção deve cair 0,6% na medição de outubro. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, a queda da produção na indústria deve ser de 4,5%.
– Outro medidor de inflação, o IPC da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, é divulgado. O índice é o mais antigo medidor no Brasil e deve ver um aumento de 0,23% na inflação de novembro, abaixo dos 0,27% registados em outubro.