Custo de vida do paulistano diminui 0,31% em junho, diz Dieese
A queda no mês foi influenciada pela redução de transporte, equipamento doméstico, alimentação, vestuário e despesas pessoais
Agência Brasil
Publicado em 7 de julho de 2017 às 13h59.
O paulistano gastou menos para viver no mês passado. O Índice do Custo de Vida do município de São Paulo registrou queda de 0,31% de maio para junho.
O cálculo é do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos do ( Dieese ). A variação acumulada do ICV-Dieese foi de 2,16% entre julho de 2016 e junho de 2017 e de 0,78% em 2017.
A queda em junho foi influenciada pela redução de transporte (-1,30%), equipamento doméstico (-0,74%), alimentação (-0,60%), vestuário (-0,41%) e despesas pessoais (-0,39%).
Os gastos que mais subiram foram habitação, com alta de 0,03%, seguida de recreação (0,17%), saúde (0,54%) e despesas diversas (1,73%). O segmento de educação e leitura ficou estável.
O grupo transporte registrou queda de 1,94% no transporte individual, devido à diminuição nos preços médios dos combustíveis (-3,45%), diesel (-1,56%), gasolina (-3,01%) e álcool (-4,75%). No subgrupo transporte coletivo, não houve variação.
A queda no grupo alimentação foi puxada pelos produtos in natura e semielaborados (-1,40%) e para os da indústria alimentícia (-0,40%). Mas comer fora de casa representou alta de 0,69%, sendo que as refeições principais tiveram alta de 0,98% e os lanches matinais e vespertinos 0,34% de alta.
No grupo saúde, a alta foi puxada pelos seguros e convênios médicos, que registraram alta de 0,77%. Para os medicamentos e produtos farmacêuticos, a alta foi de 0,12%.
Na habitação, a elevação foi influenciada pelas despesas 2,01% para a operação do domicílio (2,01%); locação, impostos e condomínio (1%); e conservação (0,95%). Em despesas pessoais, houve altas em fumo e acessórios, 2%, e higiene e beleza 0,38%.
Acumulado dos últimos 12 meses
No acumulado de julho de 2016 a junho de 2017, cinco grupos do índice registraram taxas acima do índice geral, de 2,16%; são eles: despesas diversas (12,08%), educação e leitura (7,71%), saúde (5,16%), habitação (3,54%) e recreação (3,06%).
Os outros cinco grupos apresentaram variações acumuladas menores ou negativas: despesas pessoais (0,33%), alimentação (0,32%), transporte (-0,27%), vestuário (-3,08%) e equipamento doméstico (-4,25%).