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Cuba perde US$ 4,68 bilhões por embargo dos EUA

"O bloqueio é a causa principal dos problemas da nossa economia, é o obstáculo principal para nosso desenvolvimento", disse o chanceler Bruno Rodríguez

Cuba: esse valor eleva o acumulado de perdas desde 1962 para US$ 125,873 bilhões, calculados a preços correntes (Carlos Barria / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2016 às 18h33.

O embargo dos Estados Unidos causou perdas de US$ 4,68 bilhões a Cuba , de abril de 2015 a março de 2016, período que inclui o degelo entre os dois países e o restabelecimento das relações diplomáticas - informou o chanceler Bruno Rodríguez nesta sexta-feira (9).

"O bloqueio é a causa principal dos problemas da nossa economia, é o obstáculo principal para nosso desenvolvimento", disse Rodríguez, ao apresentar um relatório anual à imprensa.

Esse valor eleva o acumulado de perdas desde 1962 para US$ 125,873 bilhões, calculados a preços correntes, disse o funcionário.

"Não há setor em Cuba que não sofra as consequências do bloqueio", acrescentou.

O relatório será submetido como resolução à Assembleia Geral das Nações Unidas em 26 de outubro, afirmou.

Desde 1992, Cuba apresenta essa resolução diante da Assembleia Geral, conseguindo sua aprovação por ampla maioria.

Em 2015, o texto foi aprovado por 191 países, com os votos contrários de Estados Unidos e Israel.

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"O bloqueio é a causa principal dos problemas da nossa economia, é o obstáculo principal para nosso desenvolvimento", disse Rodríguez, ao apresentar um relatório anual à imprensa.

Esse valor eleva o acumulado de perdas desde 1962 para US$ 125,873 bilhões, calculados a preços correntes, disse o funcionário.

"Não há setor em Cuba que não sofra as consequências do bloqueio", acrescentou.

O relatório será submetido como resolução à Assembleia Geral das Nações Unidas em 26 de outubro, afirmou.

Desde 1992, Cuba apresenta essa resolução diante da Assembleia Geral, conseguindo sua aprovação por ampla maioria.

Em 2015, o texto foi aprovado por 191 países, com os votos contrários de Estados Unidos e Israel.

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