Economia

Crise na UE constitui ameaça para Rússia, afirma Medvedev

O premiê russo destacou que os países da UE representam metade do volume comercial russo


	O primeiro-ministro russo Dmitri Medvedev: ele disse que o país não pretende vender os euros e que deseja que a moeda europeia permaneça como divisa de reserva estável
 (Natalia Kolesnikova/AFP)

O primeiro-ministro russo Dmitri Medvedev: ele disse que o país não pretende vender os euros e que deseja que a moeda europeia permaneça como divisa de reserva estável (Natalia Kolesnikova/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de novembro de 2012 às 08h08.

Moscou - A crise econômica na União Europeia constitui uma "séria ameaça" para a Rússia, que observa de maneira "nervosa" o que está acontecendo na UE, afirmou em entrevista à AFP e ao jornal francês Le Figaro o primeiro-ministro russo Dmitri Medvedev.

Ao ser questionado sobre as consequências da crise econômica na UE, o chefe de Governo russo respondeu: "A vemos como uma séria ameaça".

"Somos em grande parte dependentes do que acontece nas economias da UE", completou.

"Observamos com nervosismo. Às vezes parece que aos nossos sócios europeus falta energia e vontade para tomar decisões. E também está a interminável controvérsia sobre o que é melhor, consolidação fiscal ou desenvolvimento", disse Medvedev.

Medvedev destacou que os países da UE representam metade do volume comercial russo. Além disso, Moscou tem 41% das reservas de divisas em euros.

O premier russo disse que o país não pretende vender os euros e que deseja que a moeda europeia permaneça como divisa de reserva estável.

Medvedev também considerou "inaceitável" o reconhecimento e apoio da França e de outros países da oposição síria que tenta derrubar o regime de Bashar al-Assad.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaCrises em empresasEuropaRússiaUnião Europeia

Mais de Economia

Boletim Focus: mercado eleva estimativa de inflação para 2024 e 2025

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega