Economia

Crescimento do PIB dos EUA no 1° tri é revisado para 1,4%

A avaliação do Departamento de Comércio definiu que a economia cresceu à taxa anual de 1,4%, em vez do ritmo de 1,2% relatado no mês passado

EUA: foi a taxa de crescimento mais lenta desde o segundo trimestre do ano passado (iStock/Thinkstock)

EUA: foi a taxa de crescimento mais lenta desde o segundo trimestre do ano passado (iStock/Thinkstock)

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Reuters

Publicado em 29 de junho de 2017 às 10h34.

Washington - A economia dos Estados Unidos desacelerou com menos força no primeiro trimestre do que inicialmente estimado devido ao aumento inesperado dos gastos dos consumidores e ao salto nas exportações.

O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu à taxa anual de 1,4 por cento, em vez do ritmo de 1,2 por cento relatado no mês passado, informou o Departamento de Comércio na sua avaliação final nesta quinta-feira.

Ainda assim foi a taxa de crescimento mais lenta desde o segundo trimestre do ano passado. Os economistas entrevistados pela Reuters esperavam que o crescimento do PIB permaneceria em 1,2 por cento.

O PIB do período entre janeiro e março tende a ser inferior ao desempenho do resto do ano devido a questões perenes com o cálculo dos dados que o governo disse estar tentando resolver.

O crescimento econômico do primeiro trimestre foi impulsionado por uma revisão para cima dos gastos do consumidor, que representa mais de dois terços da atividade econômica dos EUA. Os gastos do consumidor cresceram a uma taxa de 1,1 por cento, ante 0,6 por cento relatado anteriormente. Ainda assim, foi o ritmo mais lento desde o segundo trimestre de 2013.

Apesar da revisão para cima, a meta declarada da administração do presidente Donald Trump de um crescimento de 3 por cento continua sendo um desafio.

Uma média sustentada de crescimento de 3 por cento não é vista desde a década de 1990. Desde 2000 a economia dos EUA cresce a uma taxa média de 2 por cento. Em 2016, o país cresceu 1,6 por cento, a menor taxa em cinco anos.

O programa econômico de Trump de cortes de impostos, reversões regulatórias e despesas com infraestrutura ainda não saiu do papel nos seus cinco meses de Presidência.

Sinais iniciais de que o crescimento econômico voltou a acelerar no segundo trimestre também se enfraqueceram com dados recentes decepcionantes das vendas no varejo, da produção industrial e da inflação.

As exportações no primeiro trimestre foram revisadas para cima para 7,0 por cento, ante 5,8 por cento antes.

Os gastos das empresas em equipamentos foram revisados para mostrar alta de 7,8 por cento no período entre janeiro e março, e não 7,2 por cento estimado anteriormente.

As empresas acumularam estoques a uma taxa de 2,6 bilhões de dólares no primeiro trimestre, contra 4,3 bilhões informados no mês anterior.

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