Economia

Cresce a preocupação do brasileiro com a inflação

Entre 2012 e 2014 aumentou de 12% para 29% a proporção de brasileiros que colocam a inflação como uma das três prioridades do governo


	Preços: em 2014, o aumento de preços ficou em segundo lugar entre as necessidades de mudança
 (Getty Images)

Preços: em 2014, o aumento de preços ficou em segundo lugar entre as necessidades de mudança (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 22 de janeiro de 2015 às 17h48.

Brasília - Entre 2012 e 2014 aumentou de 12% para 29% a proporção de brasileiros que colocam a inflação como uma das três prioridades deste mandato da presidente Dilma Rousseff.

Em 2014, o aumento de preços ficou em segundo lugar entre as necessidades de mudança, empatado com o combate à criminalidade. Dois anos antes, estava em décimo.

Os moradores da região Sul estão mais apreensivos com a inflação.

Segundo pesquisa do Ibope feita para a Confederação Nacional da Indústria (CNI), 48% da população acham a inflação um dos principais problemas do país, enquanto em 2012 pouco mais 29% dos brasileiros tinham a mesma opinião.

Segundo a CNI, a mudança é motivada pela percepção de que nos últimos anos o ritmo de crescimento dos preços aumentou. A posição da inflação no ranking de problemas saltou de décimo sétimo para o quinto lugar no ano passado, atrás das drogas (citada por 67%), violência (64%), corrupção (62%) e saúde (58%).

O levantamento, feito com 2002 entrevistados em 142 municípios, mostra que 51% dos brasileiros consideram a melhoria nos serviços de saúde como prioridade do governo. Outro tema destacado foi o combate à corrupção.

O percentual dos que dizem que o governo deve priorizá-lo subiu de 17% para 24%, entre 2012 e 2014, passando do oitavo para o quinto lugar.

O brasileiro está apreensivo também com o baixo crescimento da economia. O item, que era visto por 26% das pessoas em 2012 como um problema extremamente grave, passou a ser apontado por 32%.

A posição no ranking saltou de décimo nono lugar para décimo primeiro. A preocupação com o desemprego caiu da décima para a décima terceira.

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