Economia

Crédito nos bancos encareceu em outubro, mostra BC

O spread subiu de 20,8 pontos porcentuais em setembro


	BC: a taxa de inadimplência no crédito livre ficou em 4,8% em outubro
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

BC: a taxa de inadimplência no crédito livre ficou em 4,8% em outubro (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 26 de novembro de 2014 às 10h30.

Brasília - O spread bancário médio no crédito livre subiu de 20,8 pontos porcentuais em setembro para 21,3 pontos porcentuais em outubro.

O spread médio da pessoa física no crédito livre passou de 31,2 pontos porcentuais para 32,1 pontos porcentuais.

Já para pessoa jurídica, o spread médio subiu de 12,1 pontos porcentuais para 12,3 pontos porcentuais no período.

O spread médio do crédito direcionado passou de 3,0 pontos porcentuais de setembro para 2,8 pontos porcentuais em outubro.

O spread médio no crédito total (livre + direcionado) ficou em 12,8 pontos porcentuais após seguir em 12,7 pontos porcentuais em agosto e setembro.

O BC informou também que a taxa de captação dos bancos no crédito livre ficou em 11,5% ao ano, após estar em 11,1% ao ano em setembro.

Inadimplência

A taxa de inadimplência no crédito livre ficou em 4,8% em outubro ante 5,0% de setembro, segundo o Banco Central.

Para pessoa física, passou de 6,6% para 6,4% na comparação mensal.

Para as empresas, caiu de 3,6% para 3,4% de um mês para o outro.

A inadimplência do crédito direcionado avançou de 0,9% em setembro para 1,0% em outubro.

O dado que considera crédito livre mais direcionado mostra inadimplência de 2,9% em outubro ante 3,0% em setembro.

Após três meses consecutivos em 4,0%, no crédito livre para pessoa física, a inadimplência no crédito pessoal ficou em 3,7% em outubro.

No cheque especial, subiu de 10,3% para 10,7% na comparação mensal.

Na aquisição de veículos, o volume de calote caiu de 4,4% em setembro para 4,2% em outubro.

Esta é a menor taxa do ano, que começou em 5,2% em janeiro e foi recuando paulatinamente mês a mês.

Já no cartão de crédito, avançou de 25,9% para 26,3% na mesma comparação.

Esta é, por sua vez, a maior taxa do ano, que começou em 24,5% no primeiro mês do ano e foi subindo gradativamente.

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