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Crédito mais restrito a veículos reduz calote, diz Anef

O crédito mais restrito trouxe uma queda da inadimplência para em torno de 2%

Carros novos: a restrição ao crédito deve fazer com que a carteira total para a aquisição de autos fique estável em R$ 256 bilhões entre 2012 e 2013 (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de outubro de 2013 às 10h40.

São Paulo - O crédito mais restrito para a compra de veículos com juros ainda baixos, mas com entrada de, em média, 50% do valor do bem, trouxe uma queda da inadimplência para em torno de 2%, segundo Luiz Montenegro, vice-presidente da Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras (Anef). "A inadimplência, que no geral está em 5,6% para o setor, fica um pouco acima de 2% para essa nova safra e ocorre por causa dessa restrição ao crédito", explicou.

Montenegro citou que a maioria das montadoras, com bancos próprios, conseguiu fazer campanhas de financiamento com juros subsidiados justamente devido à entrada em torno da metade do valor do veículo.

A restrição ao crédito deve fazer com que a carteira total para a aquisição de autos fique estável em R$ 256 bilhões entre 2012 e 2013, de acordo com Montenegro, e crescer um pouco, para cerca de R$ 260 bilhões, em 2014.

O vice-presidente da Anef considerou ainda que "há muita insegurança jurídica" para destravar o leasing porque os motivos que fizeram com que o instrumento de financiamento fosse reduzido ainda persistem: há muito questionamento sobre a questão do recolhimento do Imposto sobre Serviços (ISS), o pagamento do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e de multas quando o proprietário para de pagar as parcelas do veículo.

No entanto, a expectativa do setor é de que uma resolução seja publicada ainda esta semana disciplinando ao menos a questão do pagamento do IPVA e das multas.

"Mesmo assim, a questão do recolhimento do ISS ainda está no Supremo Tribunal Federal. Por isso, iremos discutir com o setor como será o cenário caso o leasing seja destravado", afirmou Montenegro.

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Montenegro citou que a maioria das montadoras, com bancos próprios, conseguiu fazer campanhas de financiamento com juros subsidiados justamente devido à entrada em torno da metade do valor do veículo.

A restrição ao crédito deve fazer com que a carteira total para a aquisição de autos fique estável em R$ 256 bilhões entre 2012 e 2013, de acordo com Montenegro, e crescer um pouco, para cerca de R$ 260 bilhões, em 2014.

O vice-presidente da Anef considerou ainda que "há muita insegurança jurídica" para destravar o leasing porque os motivos que fizeram com que o instrumento de financiamento fosse reduzido ainda persistem: há muito questionamento sobre a questão do recolhimento do Imposto sobre Serviços (ISS), o pagamento do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e de multas quando o proprietário para de pagar as parcelas do veículo.

No entanto, a expectativa do setor é de que uma resolução seja publicada ainda esta semana disciplinando ao menos a questão do pagamento do IPVA e das multas.

"Mesmo assim, a questão do recolhimento do ISS ainda está no Supremo Tribunal Federal. Por isso, iremos discutir com o setor como será o cenário caso o leasing seja destravado", afirmou Montenegro.

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