Economia

Crédito e oferta monetária na zona do euro caem em setembro

Conforme a recessão se aprofundou, bancos reduziram os empréstimos para empresas e famílias em setembro


	Crise na zona do euro: para pessoas físicas, o crédito diminuiu 1,0 bilhão de euros, depois de uma breve melhora em agosto
 (Kai Pfaffenbach/Reuters)

Crise na zona do euro: para pessoas físicas, o crédito diminuiu 1,0 bilhão de euros, depois de uma breve melhora em agosto (Kai Pfaffenbach/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 25 de outubro de 2012 às 07h33.

Frankfurt - Os bancos da zona do euro reduziram os empréstimos para empresas e famílias em setembro, conforme a região se aprofundou na recessão, forçando as companhias a procurarem outras fontes de financiamento.

O crédito bancário para empresas caiu 21 bilhões de euros (US$ 27,3 bilhões) em setembro, na comparação com agosto, informou o Banco Central Europeu (BCE), indicando que as taxas de juros básicas em mínima recorde e o massivo fornecimento de liquidez feito pela instituição não beneficiaram todos os setores da economia.

Para pessoas físicas, o crédito diminuiu 1,0 bilhão de euros, depois de uma breve melhora em agosto, quando os empréstimos cresceram 4,0 bilhões de euros. O dado de agosto foi revisado para baixo, dos 7,0 bilhões de euros relatado anteriormente.

No total, os empréstimos do setor bancário recuaram 0,8% em setembro, na comparação com o mesmo mês do ano passado, após caírem 0,6% em agosto.

O crescimento anual da medida de oferta monetária ampla, conhecida como M3, perdeu força para 2,7% em setembro, da alta revisada de 2,8% em agosto, e ficou abaixo da previsão dos economistas de aumento de 3,1%. Em termos mensais, a M3 caiu 0,3%, na primeira queda desde abril.

No período entre julho e setembro a M3 subiu 3,0% em média na comparação com o mesmo período do ano passado, também menor do que a previsão de 3,2%.

A média de três meses permanece bem abaixo do valor de referência do BCE, que é de 4,5%, considerado consistente com o mandato de estabilização dos preços com uma taxa de inflação de 2,0% ou menos no médio prazo. Isso indica que a pressão inflacionária continua controlada na zona do euro. As informações são da Dow Jones.

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