Exame Logo

Crédito caro projeta fraco desempenho do comércio em 2015

Em dezembro, comparado ao desempenho de novembro do ano passado, houve uma queda nas vendas do comércio varejista de 0,26%

Comércio varejista de São Paulo: em dezembro, comparado ao desempenho de novembro do ano passado, houve uma queda nas vendas do comércio varejista de 0,26% (Marcelo Camargo/Agência Brasil/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2015 às 13h57.

Rio de Janeiro - A situação do comércio varejista do país deverá repetir, em 2015, o fraco desempenho de 2014, quando as vendas do setor ficaram em apenas 2,2%, o pior resultado desde 2003.

A expectativa é da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e de Turismo (CNC) baseada na Pesquisa Mensal do Comércio (PMC).

Os dados foram divulgados hoje (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em dezembro, comparado ao desempenho de novembro do ano passado, houve uma queda nas vendas do comércio varejista de 0,26%.

Mercado de trabalho fraco por causa de reajustes nos preços e tendência de encarecimento do crédito deve prejudicar comércio varejista este anoArquivo Agência Brasil

Segundo a CNC, o desempenho será consequência de um “mercado de trabalho fraco em decorrência de reajustes nos preços administrados e da tendência de encarecimento do crédito ao longo de 2015”.

Para a confederação, essa conjunção de fatores impedirá a recuperação das vendas, que deverão fechar 2015 com crescimento de 1,7%, ainda menor que no ano passado.

Para a Divisão Econômica da CNC, o resultado das vendas em 2014 – o pior em 11 anos – é consequência do encarecimento do crédito ao longo do ano e do reajuste dos preços administrados a partir do quarto trimestre, uma vez que os preços no varejo cresceram menos no ano passado (6,1%) do que em 2013 (7,3%)”.

Para o economista da CNC Fabio Bentes, a expectativa da confederação de que o volume de vendas feche o ano com avanço de 1,7%, mantem a trajetória de desaceleração ante ao ano anterior.

“Apesar do ritmo menos intenso da inflação dos bens comercializáveis, a maior pressão oriunda dos reajustes nos preços administrados e a tendência de encarecimento do crédito ao consumidor ao longo de 2015 impedirão a recuperação das vendas ao longo do ano”.

Veja também

Rio de Janeiro - A situação do comércio varejista do país deverá repetir, em 2015, o fraco desempenho de 2014, quando as vendas do setor ficaram em apenas 2,2%, o pior resultado desde 2003.

A expectativa é da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e de Turismo (CNC) baseada na Pesquisa Mensal do Comércio (PMC).

Os dados foram divulgados hoje (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em dezembro, comparado ao desempenho de novembro do ano passado, houve uma queda nas vendas do comércio varejista de 0,26%.

Mercado de trabalho fraco por causa de reajustes nos preços e tendência de encarecimento do crédito deve prejudicar comércio varejista este anoArquivo Agência Brasil

Segundo a CNC, o desempenho será consequência de um “mercado de trabalho fraco em decorrência de reajustes nos preços administrados e da tendência de encarecimento do crédito ao longo de 2015”.

Para a confederação, essa conjunção de fatores impedirá a recuperação das vendas, que deverão fechar 2015 com crescimento de 1,7%, ainda menor que no ano passado.

Para a Divisão Econômica da CNC, o resultado das vendas em 2014 – o pior em 11 anos – é consequência do encarecimento do crédito ao longo do ano e do reajuste dos preços administrados a partir do quarto trimestre, uma vez que os preços no varejo cresceram menos no ano passado (6,1%) do que em 2013 (7,3%)”.

Para o economista da CNC Fabio Bentes, a expectativa da confederação de que o volume de vendas feche o ano com avanço de 1,7%, mantem a trajetória de desaceleração ante ao ano anterior.

“Apesar do ritmo menos intenso da inflação dos bens comercializáveis, a maior pressão oriunda dos reajustes nos preços administrados e a tendência de encarecimento do crédito ao consumidor ao longo de 2015 impedirão a recuperação das vendas ao longo do ano”.

Acompanhe tudo sobre:ComércioEstatísticasIBGEIndicadores econômicosVarejo

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame