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Copom deixa juros em 14,25% pela nona vez seguida

A taxa Selic está parada desde o final de julho de 2015 no seu maior patamar desde agosto de 2006; corte pode vir em outubro.

Presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, durante reunião do Copom em Brasília (Adriano Machado/Reuters)

João Pedro Caleiro

Publicado em 31 de agosto de 2016 às 18h32.

São Paulo - O Comitê de Política Monetária do Banco Central ( Copom ) decidiu hoje deixar a Selic em 14,25%.

É a nona vez seguida que o Copom não mexe nos juros , que estão parados desde o final de julho de 2015 no maior patamar desde agosto de 2006.

A decisão foi por unanimidade e sem viés e a ata será divulgada na próxima terça-feira, 06 de setembro. A próxima reunião está marcada para os dias 18 e 19 de outubro.

A manutenção já era esperada pelo mercado. A avaliação é que as expectativas de inflação ainda não caíram o suficiente e que um corte pode acontecer em outubro.

Quando o Copom aumenta os juros, encarece o crédito e estimula a poupança, o que faz com que a demanda seja contida e faça menos pressão sobre a atividade e os preços. Cortar os juros causa o efeito contrário.

Veja a trajetória dos juros:

Trajetória da taxa Selic até agosto (Rodrigo Sanches/EXAME.com)

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A decisão foi por unanimidade e sem viés e a ata será divulgada na próxima terça-feira, 06 de setembro. A próxima reunião está marcada para os dias 18 e 19 de outubro.

A manutenção já era esperada pelo mercado. A avaliação é que as expectativas de inflação ainda não caíram o suficiente e que um corte pode acontecer em outubro.

Quando o Copom aumenta os juros, encarece o crédito e estimula a poupança, o que faz com que a demanda seja contida e faça menos pressão sobre a atividade e os preços. Cortar os juros causa o efeito contrário.

Veja a trajetória dos juros:

Trajetória da taxa Selic até agosto (Rodrigo Sanches/EXAME.com)

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