Copom mantém juros em 14,25%
Em decisão esperada pelo mercado, Banco Central não mexe na Selic após 7 altas seguidas
João Pedro Caleiro
Publicado em 2 de setembro de 2015 às 20h36.
São Paulo - O Comitê de Política Monetária do Banco Central anunciou hoje que vai deixar a taxa básica de juros da economia, a Selic , em 14,25%.
É a primeira manutenção após sete aumentos seguidos, seis de meio ponto, o que sinaliza a continuidade do aperto monetário. O Brasil segue como líder mundial absoluto em juros reais.
A Selic permanece em seu maior patamar desde agosto de 2006 – mas na época, a trajetória era de queda ( veja o histórico ).
O comunicado diz que "avaliando o cenário macroeconômico, as perspectivas para a inflação e o atual balanço de riscos, o Copom decidiu, por unanimidade, manter a taxa Selic em 14,25% a.a., sem viés".
O comitê "entende que a manutenção desse patamar da taxa básica de juros, por período suficientemente prolongado, é necessária para a convergência da inflação para a meta no final de 2016".
A decisão veio dentro do esperado pela maior parte dos economistas e instituições financeiras, de acordo com o último Boletim Focus e outros relatórios.
Por enquanto, o mercado espera que a taxa não seja mais modificada em 2015 e caia para 12% no ano que vem. Mas tudo pode mudar, considerando que o dólar fechou hoje em R$ 3,75, maior valor desde dezembro de 2002.
A ata será divulgada na próxima quinta-feira, 06 de agosto, e o próximo encontro está marcado para os dias 20 e 21 de outubro.
Cenário
Como a inflação de 2015 já estourou de longe o teto da meta definida pelo governo, o esforço do Banco Central neste momento é garantir uma convergência para o centro da meta no ano que vem.
A inflação do mês de agosto será divulgada na próxima quarta-feira, dia 09. A previsão do Focus é de IPCA em 9,28% este ano e 5,51% no ano que vem.
Quando o Copom aumenta os juros, encarece o crédito e estimula a poupança, o que faz com que a demanda seja contida e faça menos pressão sobre a atividade e os preços. Cortar os juros causa o efeito contrário.
São Paulo - O Comitê de Política Monetária do Banco Central anunciou hoje que vai deixar a taxa básica de juros da economia, a Selic , em 14,25%.
É a primeira manutenção após sete aumentos seguidos, seis de meio ponto, o que sinaliza a continuidade do aperto monetário. O Brasil segue como líder mundial absoluto em juros reais.
A Selic permanece em seu maior patamar desde agosto de 2006 – mas na época, a trajetória era de queda ( veja o histórico ).
O comunicado diz que "avaliando o cenário macroeconômico, as perspectivas para a inflação e o atual balanço de riscos, o Copom decidiu, por unanimidade, manter a taxa Selic em 14,25% a.a., sem viés".
O comitê "entende que a manutenção desse patamar da taxa básica de juros, por período suficientemente prolongado, é necessária para a convergência da inflação para a meta no final de 2016".
A decisão veio dentro do esperado pela maior parte dos economistas e instituições financeiras, de acordo com o último Boletim Focus e outros relatórios.
Por enquanto, o mercado espera que a taxa não seja mais modificada em 2015 e caia para 12% no ano que vem. Mas tudo pode mudar, considerando que o dólar fechou hoje em R$ 3,75, maior valor desde dezembro de 2002.
A ata será divulgada na próxima quinta-feira, 06 de agosto, e o próximo encontro está marcado para os dias 20 e 21 de outubro.
Cenário
Como a inflação de 2015 já estourou de longe o teto da meta definida pelo governo, o esforço do Banco Central neste momento é garantir uma convergência para o centro da meta no ano que vem.
A inflação do mês de agosto será divulgada na próxima quarta-feira, dia 09. A previsão do Focus é de IPCA em 9,28% este ano e 5,51% no ano que vem.
Quando o Copom aumenta os juros, encarece o crédito e estimula a poupança, o que faz com que a demanda seja contida e faça menos pressão sobre a atividade e os preços. Cortar os juros causa o efeito contrário.