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Contração do setor de serviços do Brasil desacelera

De acordo com o Markit, o PMI de serviços subiu a 44,8 no mês passado após o recorde de baixa de 39,1 em julho

Serviços: o PMI de serviços subiu a 44,8 no mês passado após o recorde de baixa de 39,1 em julho (Thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2015 às 10h45.

São Paulo - O setor de serviços brasileiro apresentou contração pelo sexto mês seguido em agosto diante de mais reduções no volume de novos pedidos e de empregos em meio à economia em recessão, porém o ritmo de contração desacelerou, mostrou o Índice de Gerentes de Compras ( PMI , na sigla em inglês) divulgado nesta quinta-feira.

De acordo com o Markit, o PMI de serviços subiu a 44,8 no mês passado após o recorde de baixa de 39,1 em julho. Embora o ritmo de retração tenha sido o mais fraco em cinco meses, o índice permanece abaixo da marca de 50 que separa crescimento de contração desde março.

"Embora a queda no setor de serviços tenha mostrado sinais de desaceleração, a atividade, novas encomendas e emprego caíram a taxas fortes", destacou a economista do Markit Pollyanna de Lima.

A fraqueza foi mais uma vez generalizada entre as empresas de serviços em agosto, com todas as seis categorias registrando contração na atividade, sendo a mais acentuada em Hotéis e Restaurantes.

Segundo o Markit, o volume de novos negócios caiu pelo sexto mês seguido em agosto, com os entrevistados citando a fragilidade econômica como principal fator.

Com isso e diante de tentativas de controles de custos operacionais, o nível de empregos caiu com força no mês passado, registrando a sexta queda em seis meses, porém com menos força do que o recorde da série em julho.

Já a valorização do dólar sobre o real e a instabilidade da economia brasileira foram citados como principais razões para o aumento dos preços de insumos em agosto, a uma taxa acentuada porém mais fraca em relação ao recorde de mais de seis anos e meio de julho.

Os empresários do setor de serviços brasileiro continuaram em agosto com percepções positivas durante o próximo ano, esperando melhora nas condições de mercado, intervenção do governo e aquisição de novos contratos, porém de forma mais fraca.

A contração mais tênue do setor de serviços ajudou o PMI Composto do Brasil a subir à máxima de cinco meses de 44,8 em agosto, conta 40,8 em julho, compensando o pior nível de retração do setor industrial em quatro anos.

"Os dados da pesquisa indicam que a economia do Brasil permaneceu em território de contração, sendo liderada por deteriorações tanto no setor industrial quanto de serviços", disse Pollyanna.

"Os obstáculos que o país vem enfrentando incluem elevados custos de empréstimos, duras condições econômicas, fortes taxas de inflação e câmbio depreciado", resumiu.

O Brasil entrou em recessão no segundo trimestre deste ano, ao contrair 1,9 por cento sobre os três primeiros meses de 2015, indicando um cenário de baixa atividade no futuro.

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São Paulo - O setor de serviços brasileiro apresentou contração pelo sexto mês seguido em agosto diante de mais reduções no volume de novos pedidos e de empregos em meio à economia em recessão, porém o ritmo de contração desacelerou, mostrou o Índice de Gerentes de Compras ( PMI , na sigla em inglês) divulgado nesta quinta-feira.

De acordo com o Markit, o PMI de serviços subiu a 44,8 no mês passado após o recorde de baixa de 39,1 em julho. Embora o ritmo de retração tenha sido o mais fraco em cinco meses, o índice permanece abaixo da marca de 50 que separa crescimento de contração desde março.

"Embora a queda no setor de serviços tenha mostrado sinais de desaceleração, a atividade, novas encomendas e emprego caíram a taxas fortes", destacou a economista do Markit Pollyanna de Lima.

A fraqueza foi mais uma vez generalizada entre as empresas de serviços em agosto, com todas as seis categorias registrando contração na atividade, sendo a mais acentuada em Hotéis e Restaurantes.

Segundo o Markit, o volume de novos negócios caiu pelo sexto mês seguido em agosto, com os entrevistados citando a fragilidade econômica como principal fator.

Com isso e diante de tentativas de controles de custos operacionais, o nível de empregos caiu com força no mês passado, registrando a sexta queda em seis meses, porém com menos força do que o recorde da série em julho.

Já a valorização do dólar sobre o real e a instabilidade da economia brasileira foram citados como principais razões para o aumento dos preços de insumos em agosto, a uma taxa acentuada porém mais fraca em relação ao recorde de mais de seis anos e meio de julho.

Os empresários do setor de serviços brasileiro continuaram em agosto com percepções positivas durante o próximo ano, esperando melhora nas condições de mercado, intervenção do governo e aquisição de novos contratos, porém de forma mais fraca.

A contração mais tênue do setor de serviços ajudou o PMI Composto do Brasil a subir à máxima de cinco meses de 44,8 em agosto, conta 40,8 em julho, compensando o pior nível de retração do setor industrial em quatro anos.

"Os dados da pesquisa indicam que a economia do Brasil permaneceu em território de contração, sendo liderada por deteriorações tanto no setor industrial quanto de serviços", disse Pollyanna.

"Os obstáculos que o país vem enfrentando incluem elevados custos de empréstimos, duras condições econômicas, fortes taxas de inflação e câmbio depreciado", resumiu.

O Brasil entrou em recessão no segundo trimestre deste ano, ao contrair 1,9 por cento sobre os três primeiros meses de 2015, indicando um cenário de baixa atividade no futuro.

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