Economia

Contas públicas registram déficit de R$ 79 bilhões; dívida bruta sobe para 74,7% do PIB

No mês de agosto, o saldo foi negativo em R$22,8 bilhões, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira pelo Banco Central.

O dado do BC é sempre divulgado um dia após o número do Tesouro Nacional (Divulgação/Getty Images)

O dado do BC é sempre divulgado um dia após o número do Tesouro Nacional (Divulgação/Getty Images)

Agência o Globo
Agência o Globo

Agência de notícias

Publicado em 29 de setembro de 2023 às 10h19.

As contas do setor público consolidado (Governo Federal, Previdência e Banco Central) registraram um déficit primário de R$ 79 bilhões nos oito primeiros meses deste ano, piora em relação ao mesmo período de 2022, quando as contas públicas haviam registrado um superávit de R$ 120,05 bilhões.

No mês de agosto, esse saldo foi negativo em R$22,8 bilhões, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira pelo Banco Central. No mesmo mês de 2022, o déficit foi superior, ficando em R$30,3 bilhões.

Saldo negativo

Para o oitavo mês deste ano, foi o governo central (Tesouro Nacional, Previdência Social e BC) que puxou as contas para o negativo, com déficits de R$26,2 bilhões. O número foi parcialmente compensado pelo superávit de R$2,5 bilhões nos governos regionais e de R$866 milhões nas empresas estatais.

O dado do BC é sempre divulgado um dia após o número do Tesouro Nacional, que já havia anunciado, na quinta-feira, um déficit de R$ 26,35 bilhões em agosto.

Por sua vez, a dívida bruta do governo geral (Governo Federal, INSS e governos estaduais e municipais) ficou em 74,4% do PIB ou R$7,8 trilhões. Houve uma alta de 0,4 ponto percentual em relação ao resultado de julho.

Uma das metas da equipe econômica é estabilizar a dívida bruta do governo para baixo do nível de 75% do PIB até 2026.

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralDívida pública

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor