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Consumo de alumínio no Brasil deve crescer 5,3% em 2013

A expectativa representa uma melhoria na previsão anterior de expansão de 4,1 por cento, mas não chega a ser um desempenho de todo positivo

Alumínio: segundo dados da Abal,  consumo do metal de janeiro a setembro cresceu 4,2 por cento sobre o mesmo período de 2012, para 1,113 milhão de toneladas (Feng Li/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2013 às 14h31.

São Paulo - O consumo brasileiro de alumínio deve subir 5,3 por cento em 2013, para 1,509 milhão de toneladas, num resultado que deve ser puxado por setores como alimentos e veículos, segundo dados divulgados nesta terça-feira pela associação que representa os produtores do metal, Abal.

A expectativa representa uma melhoria na previsão anterior de expansão de 4,1 por cento, mas não chega a ser um desempenho de todo positivo.

"Normalmente o alumínio tem uma elasticidade de duas vezes o desempenho do PIB (...) Os 5 por cento pagam uma parte do que o setor perdeu no ano passado e ainda mostram algum crescimento, mas isso não é otimista", disse o coordenador da comissão econômica da Abal, Luís Carlos Loureiro Filho.

"O Brasil tinha que crescer o consumo no mínimo 9 por cento, mas para isso teria que ter mais investimento e economia mais forte", acrescentou.

Ele afirmou que a entidade está trabalhando nas previsões oficiais para 2014, mas que estima inicialmente que o consumo de alumínio no próximo ano terá crescimento semelhante ao deste ano.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta terça-feira que a economia do país encolheu 0,5 por cento no terceiro trimestre, no pior resultado em mais de quatro anos.

Segundo os dados da Abal --Associação Brasileira do Alumínio-- o consumo do metal de janeiro a setembro cresceu 4,2 por cento sobre o mesmo período de 2012, para 1,113 milhão de toneladas.

O desempenho foi guiado por alta de 8,3 por cento no consumo de chapas de alumínio, usadas em indústrias como alimentos e de veículos, e de 7,8 por cento no segmento de extrusão, voltado ao setor de construção civil.

Enquanto isso, a área de fios e cabos, voltada à linhas de transmissão de energia elétrica, amargou recuo de 16 por cento, segundo a Abal.

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A expectativa representa uma melhoria na previsão anterior de expansão de 4,1 por cento, mas não chega a ser um desempenho de todo positivo.

"Normalmente o alumínio tem uma elasticidade de duas vezes o desempenho do PIB (...) Os 5 por cento pagam uma parte do que o setor perdeu no ano passado e ainda mostram algum crescimento, mas isso não é otimista", disse o coordenador da comissão econômica da Abal, Luís Carlos Loureiro Filho.

"O Brasil tinha que crescer o consumo no mínimo 9 por cento, mas para isso teria que ter mais investimento e economia mais forte", acrescentou.

Ele afirmou que a entidade está trabalhando nas previsões oficiais para 2014, mas que estima inicialmente que o consumo de alumínio no próximo ano terá crescimento semelhante ao deste ano.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta terça-feira que a economia do país encolheu 0,5 por cento no terceiro trimestre, no pior resultado em mais de quatro anos.

Segundo os dados da Abal --Associação Brasileira do Alumínio-- o consumo do metal de janeiro a setembro cresceu 4,2 por cento sobre o mesmo período de 2012, para 1,113 milhão de toneladas.

O desempenho foi guiado por alta de 8,3 por cento no consumo de chapas de alumínio, usadas em indústrias como alimentos e de veículos, e de 7,8 por cento no segmento de extrusão, voltado ao setor de construção civil.

Enquanto isso, a área de fios e cabos, voltada à linhas de transmissão de energia elétrica, amargou recuo de 16 por cento, segundo a Abal.

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