Economia

Consumidores reduzem expectativa de inflação para 7,2%

A expectativa dos consumidores para a inflação dos próximos 12 meses caiu para 7,2% em maio, informou FGV


	Comércio: previsão dos consumidores recuou depois de ter atingido 7,5% em abril
 (Dado Galdieri / Bloomberg)

Comércio: previsão dos consumidores recuou depois de ter atingido 7,5% em abril (Dado Galdieri / Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 6 de junho de 2014 às 10h28.

Rio de Janeiro - A expectativa dos consumidores para a inflação dos próximos 12 meses caiu para 7,2% em maio, informou hoje (6) o Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getulio Vargas (FGV).

A previsão dos consumidores recuou depois de ter atingido 7,5% em abril, o maior nível registrado desde novembro de 2005.

A FGV lançou este mês o Indicador de Expectativas Inflacionárias dos Consumidores, com informações que vinham sendo divulgadas desde 2005 em uma parte da Sondagem das Expectativas do Consumidor.

O novo índice será divulgado mensalmente, com base nas respostas dos 2,1 mil entrevistados de sete capitais. Para chegar à previsão, os entrevistadores perguntam: "Na sua opinião, de quanto será a inflação brasileira nos próximos 12 meses?".

A coleta se dá nas três primeiras semanas de cada mês.

Desde janeiro de 2013, de acordo com a FGV, há uma tendência de alta nas previsões de inflação dos consumidores.

Nesse período, a taxa esperada subiu de 6,3% para 7,2%.

A menor expectativa de inflação foi atingida em meados de 2007, com 4,8%, e, no mês em que a pesquisa começou, setembro de 2005, a projeção era de 8,1%.

A inflação prevista em maio deste ano é a mesma de maio do ano passado.

Nesse período, a taxa oscilou entre 7% e 7,3%, atingindo o pico de 7,5% em abril deste ano e voltando a cair no mês passado.

A pesquisa da FGV também mostra que os consumidores são mais pessimistas que os especialistas em suas previsões de inflação.

Em todos os meses da pesquisa, o Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central, previa índices menores que os entrevistados.

Em maio deste ano, os especialistas ouvidos pelo BC esperavam uma inflação de 6%, 1,2 ponto percentual menor que a dos entrevistados.

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