Economia

Consumidor prefere compras à vista na quinzena

A preferência do consumidor pelas compras à vista se confirma quando os dados são ajustados pela média diária

O clima frio colaborou para a alta nas vendas à vista, pois os paulistanos frequentaram mais os shoppings (Bruno Domingos/Reuters)

O clima frio colaborou para a alta nas vendas à vista, pois os paulistanos frequentaram mais os shoppings (Bruno Domingos/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 18 de junho de 2012 às 19h33.

São Paulo - O Indicador de Movimento de Comércio (IMC), que acompanha as vendas a prazo, caiu 4,2% na primeira quinzena de junho de 2012 em comparação com igual período de 2011. O desempenho das vendas à vista no período também caiu, porém menos, com recuo de 2,9%, de acordo com o Indicador de Consultas de Cheque (ICH). Os dados, relativos à cidade de São Paulo, são da Associação Comercial de São Paulo que utilizou amostra de dados de clientes da empresa Boa Vista Serviços, que administra o Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC).

A base de comparação da primeira quinzena de junho deste ano teve um dia útil a menos do que o mesmo período de 2011. A preferência do consumidor pelas compras à vista se confirma quando os dados são ajustados pela média diária. O IMC apresentou alta de 3,8% enquanto o ICH cresceu 5,2%. De acordo com a ACSP, as informações mostram um ritmo moderado de crescimento nas vendas do varejo.

O clima frio colaborou para a alta nas vendas à vista, pois os paulistanos frequentaram mais os shoppings e compraram itens como vestuário e calçados. Com relação às vendas a prazo, a alta de 3,8%, segundo a entidade, está relacionada com a desoneração fiscal para a linha branca.

Inadimplência - Na comparação entre a primeira quinzena de junho deste ano e a do ano passado, o Indicador de Registro de Inadimplentes (IRI), que mede registros de consumidores incluídos na base de dados da Boa Vista Serviços, caiu 1,3% - com um dia a menos na base de comparação. No ajuste pela média diária, o índice teve alta de 6,9%.

Já o Indicador de Recuperação de Crédito (IRC), que se baseia nos registros excluídos, registrou queda de 1,7%, na comparação entre as quinzenas e alta de 6,5% no ajuste pela média diária. Para a ACSP, os indicadores apresentam estabilidade no atual patamar da inadimplência.

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