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Construção tem 10 meses de desaquecimento, diz CNI

O indicador do nível de atividade efetivo em relação ao usual ficou abaixo da marca de 50, o que reflete atividade desaquecida e queda no emprego

As empresas de pequeno porte tiveram o pior desempenho, com 40,9 pontos em fevereiro, ante 46,4 pontos em janeiro (REUTERS/Kai Pfaffenbach/File)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de março de 2013 às 15h41.

Brasília - A indústria da construção mantém em fevereiro praticamente o mesmo nível de atividade verificado em janeiro deste ano, acumulando dez meses consecutivos de desaquecimento.

O indicador do nível de atividade efetivo em relação ao usual ficou em 46,2 pontos em fevereiro, abaixo da marca de 50, o que reflete atividade desaquecida, queda no emprego e atividade abaixo do usual. Em janeiro, esse indicador foi de 46,4 pontos e em fevereiro do ano passado estava em 49,1 pontos. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira pela Sondagem Indústria da Construção, realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

As empresas de pequeno porte tiveram o pior desempenho, com 40,9 pontos em fevereiro, ante 46,4 pontos em janeiro. As grandes empresas tiveram desempenho melhor, com 48,9 pontos. Em janeiro esse índice foi de 46,5 pontos. As médias empresas registraram o nível de atividade efetivo em relação ao usual em 44,8 pontos em fevereiro, ante 46,1 pontos em janeiro.

Empregados na construção

O indicador que mede o número de empregados teve leve alta, de 45,8 pontos em janeiro para 46,8 pontos em fevereiro, ainda abaixo do usual, o que revela retração pelo quarto mês consecutivo, aponta a pesquisa.

A Utilização da Capacidade de Operação (UCO) do setor, que mede o volume de recursos, mão de obra e equipamentos usados pelas empresas, também subiu um pouco, de 68% em janeiro para 70% em fevereiro. O porcentual, no entanto, permanece abaixo do apurado em fevereiro de 2012, que foi de 71%.

Apesar de meses em baixa, os empresários da construção se revelaram otimistas em relação aos próximos seis meses, com todos os indicadores acima dos 50 pontos.

Os empresários esperam crescimento para os quatro componentes do indicador: nível de atividade; novos empreendimentos e serviços; compras de insumos e matérias-primas e número de empregados.

A Sondagem Indústria da Construção foi realizada entre 1º e 13 de março com 439 empresas.

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Brasília - A indústria da construção mantém em fevereiro praticamente o mesmo nível de atividade verificado em janeiro deste ano, acumulando dez meses consecutivos de desaquecimento.

O indicador do nível de atividade efetivo em relação ao usual ficou em 46,2 pontos em fevereiro, abaixo da marca de 50, o que reflete atividade desaquecida, queda no emprego e atividade abaixo do usual. Em janeiro, esse indicador foi de 46,4 pontos e em fevereiro do ano passado estava em 49,1 pontos. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira pela Sondagem Indústria da Construção, realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

As empresas de pequeno porte tiveram o pior desempenho, com 40,9 pontos em fevereiro, ante 46,4 pontos em janeiro. As grandes empresas tiveram desempenho melhor, com 48,9 pontos. Em janeiro esse índice foi de 46,5 pontos. As médias empresas registraram o nível de atividade efetivo em relação ao usual em 44,8 pontos em fevereiro, ante 46,1 pontos em janeiro.

Empregados na construção

O indicador que mede o número de empregados teve leve alta, de 45,8 pontos em janeiro para 46,8 pontos em fevereiro, ainda abaixo do usual, o que revela retração pelo quarto mês consecutivo, aponta a pesquisa.

A Utilização da Capacidade de Operação (UCO) do setor, que mede o volume de recursos, mão de obra e equipamentos usados pelas empresas, também subiu um pouco, de 68% em janeiro para 70% em fevereiro. O porcentual, no entanto, permanece abaixo do apurado em fevereiro de 2012, que foi de 71%.

Apesar de meses em baixa, os empresários da construção se revelaram otimistas em relação aos próximos seis meses, com todos os indicadores acima dos 50 pontos.

Os empresários esperam crescimento para os quatro componentes do indicador: nível de atividade; novos empreendimentos e serviços; compras de insumos e matérias-primas e número de empregados.

A Sondagem Indústria da Construção foi realizada entre 1º e 13 de março com 439 empresas.

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