Economia

Conselho da Casa Branca projeta PIB de 3,1% em 2018

Na avaliação dos conselheiros de Trump, a reforma tributária aprovada no final do ano passado está entregando o resultado esperado

EUA: o texto do Conselho Econômico destaca ainda que Trump procura melhorar os acordos comerciais existentes (f8grapher/Thinkstock)

EUA: o texto do Conselho Econômico destaca ainda que Trump procura melhorar os acordos comerciais existentes (f8grapher/Thinkstock)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 21 de fevereiro de 2018 às 15h32.

São Paulo - O Conselho Econômico da Casa Branca informou em relatório publicado nesta quarta-feira que projeta expansão do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos de 3,1% em 2018 e acima de 3% até 2020, acima da taxa de 2,5% do ano passado.

Em um longo texto em que exalta a política econômica do presidente Donald Trump, a equipe de conselheiros do governo americano estimou ainda que a implementação da agenda de reformas levaria o PIB à taxa de crescimento anual médio de 3% ao longo da próxima década.

"Esperamos que a desregulamentação e o investimento em infraestrutura compensem parcialmente a redução da contribuição para o crescimento vinda das redução de impostos", diz o texto.

Na avaliação dos conselheiros de Trump, a reforma tributária aprovada no final do ano passado está entregando o resultado esperado.

"O Conselho projeta que a reforma fiscal corporativa do presidente Trump levará a um aumento salarial anual de US$ 4 mil aos trabalhadores americanos. O PIB deve ter expansão de 1,3 a 1,6 ponto porcentual nos próximos três anos por causa da reforma tributária. Até a data, mais de 370 empresas anunciaram novos investimento, bônus ou outros benefícios como resultado da reforma tributária, que afetará positivamente 4,1 milhões de trabalhadores", afirmaram os conselheiros.

Ao comentar a política comercial de Trump, o relatório do Conselho Econômico diz que o presidente americano "busca reprimir práticas comerciais injustas".

"O presidente Trump está defendendo trabalhadores e empresas americanas, aplicando regras e garantindo que os negócios sejam justos e recíprocos", afirmaram. "Dadas as vantagens competitivas dos EUA, os setores de energia e agricultura estão bem posicionados para se beneficiar dessas políticas e aumentar suas exportações para o resto do mundo."

O texto do Conselho Econômico destaca ainda que Trump procura melhorar os acordos comerciais existentes nos Estados Unidos "que não alcançaram o resultado pretendido e negociar novos que quebrarão as barreiras às exportações" do país.

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