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Congresso decide sobre veto dos royalties nesta terça

Governistas também tentarão votar o Orçamento de 2013 na sessão de amanhã

Congresso Nacional: na sessão de terça-feira, também deve ser discutida uma alteração na Lei de Diretrizes Orçamentárias (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
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Da Redação

Publicado em 7 de março de 2013 às 21h06.

Brasília - O Congresso Nacional se reúne na noite desta terça-feira (5) para derrubar o veto da presidente Dilma Rousseff que impediu uma nova distribuição dos royalties do petróleo de áreas já licitadas. A votação acontece após o Supremo Tribunal Federal (STF) ter retirado a exigência de votação cronológica de mais de 3 mil vetos imposta por uma liminar do ministro Luiz Fux.

Parlamentares estimam que o simples atraso na votação, que deveria ter acontecido em dezembro de 2012, tenha impedido a distribuição de R$ 1 bilhão nos dois primeiros meses do ano. A disputa vai parar novamente no STF porque Rio de Janeiro e Espírito Santo não aceitam a mudança. Na sessão desta terça, governistas tentarão ainda votar o Orçamento de 2013.

Com a derrubada do veto, os Estados e municípios produtores de petróleo terão suas receitas reduzidas aos patamares de 2010. A expectativa dos não produtores era de ampliar de R$ 1,2 bilhão para mais de R$ 8 bilhões, em 2013.

Pelo projeto vetado por Dilma, os recursos dos royalties serão distribuídos pelos critérios dos Fundos de Participação, que privilegiam Estados mais pobres. Mas a tabela que consta do projeto de lei tem um erro na divisão, de forma que o bolo total dá 101%.

A presidente vetou a mudança na lei por entender que a mudança interfere em contratos em vigor e pelo fato de produtores terem já efetuado despesas contando com estes recursos.

As bancadas dos Rio de Janeiro e Espírito Santo destacam ainda que o próprio conceito de royalties impediria uma divisão que retire seus recursos. "Concordamos que o petróleo pertence à União, mas royalties é uma compensação aos Estados e municípios que sofrem com essa exploração do petróleo", argumenta o senador Francisco Dornelles (PP-RJ).

Para tentar impedir a votação, parlamentares pretendem usar diversos mecanismos de obstrução. Certos da derrota, eles já trabalham também em recursos ao Supremo pedindo uma liminar para impedir que a nova distribuição seja aplicada de imediato.

Representantes dos não produtores foram convocados pelos parlamentares envolvidos diretamente no debate para permanecer no plenário durante toda a sessão. A intenção é reduzir ao máximo o tempo de debates para garantir a aprovação. "Eles podem atrasar a votação horas, mas não conseguirão impedir isso nem mais um dia", afirma o deputado Marcelo Castro (PMDB-PI). A votação acontece em cédulas que serão encaminhadas após a sessão para o Senado para a contagem dos votos. A expectativa é que o resultado oficial seja conhecido ainda na terça-feira.

Concluído o embate sobre os royalties, governistas tentarão aprovar a toque de caixa o Orçamento de 2013 e uma alteração na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para permitir reajustes salariais para categorias que só aceitaram a proposta do governo após o dia 31 de agosto de 2012. Essas categorias ainda não estão recebendo os reajustes porque só é permitido o desembolso do que constava da proposta original do governo.

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Brasília - O Congresso Nacional se reúne na noite desta terça-feira (5) para derrubar o veto da presidente Dilma Rousseff que impediu uma nova distribuição dos royalties do petróleo de áreas já licitadas. A votação acontece após o Supremo Tribunal Federal (STF) ter retirado a exigência de votação cronológica de mais de 3 mil vetos imposta por uma liminar do ministro Luiz Fux.

Parlamentares estimam que o simples atraso na votação, que deveria ter acontecido em dezembro de 2012, tenha impedido a distribuição de R$ 1 bilhão nos dois primeiros meses do ano. A disputa vai parar novamente no STF porque Rio de Janeiro e Espírito Santo não aceitam a mudança. Na sessão desta terça, governistas tentarão ainda votar o Orçamento de 2013.

Com a derrubada do veto, os Estados e municípios produtores de petróleo terão suas receitas reduzidas aos patamares de 2010. A expectativa dos não produtores era de ampliar de R$ 1,2 bilhão para mais de R$ 8 bilhões, em 2013.

Pelo projeto vetado por Dilma, os recursos dos royalties serão distribuídos pelos critérios dos Fundos de Participação, que privilegiam Estados mais pobres. Mas a tabela que consta do projeto de lei tem um erro na divisão, de forma que o bolo total dá 101%.

A presidente vetou a mudança na lei por entender que a mudança interfere em contratos em vigor e pelo fato de produtores terem já efetuado despesas contando com estes recursos.

As bancadas dos Rio de Janeiro e Espírito Santo destacam ainda que o próprio conceito de royalties impediria uma divisão que retire seus recursos. "Concordamos que o petróleo pertence à União, mas royalties é uma compensação aos Estados e municípios que sofrem com essa exploração do petróleo", argumenta o senador Francisco Dornelles (PP-RJ).

Para tentar impedir a votação, parlamentares pretendem usar diversos mecanismos de obstrução. Certos da derrota, eles já trabalham também em recursos ao Supremo pedindo uma liminar para impedir que a nova distribuição seja aplicada de imediato.

Representantes dos não produtores foram convocados pelos parlamentares envolvidos diretamente no debate para permanecer no plenário durante toda a sessão. A intenção é reduzir ao máximo o tempo de debates para garantir a aprovação. "Eles podem atrasar a votação horas, mas não conseguirão impedir isso nem mais um dia", afirma o deputado Marcelo Castro (PMDB-PI). A votação acontece em cédulas que serão encaminhadas após a sessão para o Senado para a contagem dos votos. A expectativa é que o resultado oficial seja conhecido ainda na terça-feira.

Concluído o embate sobre os royalties, governistas tentarão aprovar a toque de caixa o Orçamento de 2013 e uma alteração na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para permitir reajustes salariais para categorias que só aceitaram a proposta do governo após o dia 31 de agosto de 2012. Essas categorias ainda não estão recebendo os reajustes porque só é permitido o desembolso do que constava da proposta original do governo.

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