Economia

Confiança e uso da capacidade da indústria diminuem, diz FGV

Esse índice de confiança teve baixa de 2% ante junho, para 105,0 pontos, com ajuste sazonal, o menor nível desde setembro de 2009

Dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV)

Dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de julho de 2011 às 09h06.

São Paulo - A confiança da indústria brasileira diminuiu pelo sétimo mês consecutivo em julho, atingindo o menor patamar desde 2009, enquanto o uso da capacidade instalada do setor caiu.

O índice de confiança teve baixa de 2 por cento ante junho, para 105,0 pontos, com ajuste sazonal, o menor nível desde setembro de 2009, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta sexta-feira.

"A diminuição da confiança em julho foi influenciada pela piora das expectativas em relação aos meses seguintes", disse a FGV em nota.

O componente de expectativas caiu 3,7 por cento, para 102,6 pontos, ficando abaixo da média histórica de 103 pontos pela primeira vez desde agosto de 2009.

O componente de situação atual diminuiu 0,3 por cento, para 107,4 pontos, menor patamar desde outubro de 2009.

O nível de utilização da capacidade instalada (Nuci) declinou de 84,3 por cento em junho para 84,1 por cento em julho, menor dado desde fevereiro de 2010.

"O indicador atual está 1 ponto percentual abaixo do de julho do ano passado", informou a FGV.

O Banco Central analisa com atenção o indicador de uso da capacidade, já que ele mostra o ritmo de descompasso entre oferta e demanda e pode sinalizar pressões inflacionárias. Nesse sentido, uma queda do uso é uma boa notícia do ponto de vista dos preços.

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralConfiançaEmpresasFGV - Fundação Getúlio VargasIndústriaIndústrias em geralMercado financeiro

Mais de Economia

Governo anuncia bloqueio orçamentário de R$ 6 bilhões para cumprir meta fiscal

Black Friday: é melhor comprar pessoalmente ou online?

Taxa de desemprego recua em 7 estados no terceiro trimestre, diz IBGE

China e Brasil: Destaques da cooperação econômica que transformam mercados