Economia

Confiança dos empresários do setor de serviços cai 1%

Apesar de ainda negativa, a taxa do mês passado mostra uma recuperação ante o resultado de fevereiro

Já as expectativas continuam favoráveis e compatíveis com a percepção de melhora gradual no nível de atividade econômica nos próximos meses, avalia a FGV (stock.XCHNG)

Já as expectativas continuam favoráveis e compatíveis com a percepção de melhora gradual no nível de atividade econômica nos próximos meses, avalia a FGV (stock.XCHNG)

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Da Redação

Publicado em 10 de abril de 2012 às 08h38.

Rio - A confiança dos empresários do setor de serviços caiu 1% em março em relação a igual mês de 2011, informou nesta terça-feira a Fundação Getúlio Vargas (FGV). No período, o Índice de Confiança de Serviços (ICS) passou de 131,3 para 130,0 pontos. Apesar de ainda negativa, a taxa do mês passado mostra uma recuperação ante o resultado de fevereiro, quando a confiança recuou 3,2%.

Essa melhora teve influência da percepção dos empresários em relação ao momento atual. Em março, o Índice da Situação Atual (ISA), que compõe o ICS, teve queda interanual de 2,7%, ante queda de 8,1% em fevereiro. O indicador do setor apresenta seu melhor resultado desde novembro passado, quando a queda interanual chegou a 1,9%.

A percepção mais positiva dos empresários sobre a situação atual dos negócios foi o que mais contribuiu para a melhora da comparação interanual do ISA entre fevereiro e março deste ano. Após queda de 6,5% em fevereiro, o indicador do quesito apresenta taxa interanual de -1%, em março.

Já as expectativas continuam favoráveis e compatíveis com a percepção de melhora gradual no nível de atividade econômica nos próximos meses, avalia a FGV. Desde o início do ano, o Índice de Expectativas (IE), que também integra o ICS, mantém taxas positivas. Na comparação com março de 2011, variou 0,3%, mantendo o sinal positivo de fevereiro (0,7%) e janeiro (1,5%).

O indicador do nível de demanda para os próximos três meses foi o que mais influenciou no aumento do IE, com avanço de 0,5%, de 147,5 para 148,2 pontos. A proporção de empresas prevendo crescimento da demanda aumentou de 52,4% em março de 2011 para 52,6% em março de 2012, enquanto a parcela das que esperam queda passou de 4,9% para 4,4% do total.

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