Confiança dos empresários do comércio apresenta pouca queda
Icec de outubro teve queda de 2%, em relação ao mesmo mês do ano passado. Já em comparação a setembro, o índice cresceu 2,9%
Da Redação
Publicado em 5 de novembro de 2013 às 14h08.
Rio de Janeiro - O Índice de Confiança dos Empresários do Comércio (Icec), divulgado hoje (5) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), registrou queda menos intensa em outubro.
Após cair 4,2% e 2,6% em agosto e setembro, respectivamente, o Icec de outubro teve queda de 2%, em relação ao mesmo mês do ano passado. Já em comparação a setembro, o índice cresceu 2,9%.
O economista Fabio Bentes, da CNC, comentou que o ritmo de queda do indicador vem perdendo força nos últimos dois meses. “A gente pode atribuir isso a fatores sazonais, porque o segundo semestre sempre é melhor que o primeiro”.
Ele acredita que poderá ocorrer alguma melhoria na confiança dos empresários nos próximos meses. “A principal razão para isso é que as vendas no varejo estão mostrando uma boa recuperação neste segundo semestre.”
O economista da CNC destacou que, enquanto nos seis primeiros meses do ano as vendas foram muito fracas, com crescimento do varejo de 3%, no segundo semestre está havendo uma recuperação média de 6% nas vendas.
“A confiança é muito sensível ao comportamento das vendas no varejo. A situação melhorou um pouquinho e eu aposto que, nos próximos meses, há chance de voltar a ter taxas positivas na confiança [do empresariado].”
De acordo com a pesquisa, feita com 6 mil empresas localizadas em todas as capitais brasileiras, 86,4% dos entrevistados acreditam que a economia irá melhorar nos próximos meses, enquanto 90,5% esperam um cenário mais favorável para o comércio e 93,5% confiam que haverá melhoria no ambiente empresarial.
Fabio Bentes analisou que os empresários continuam muito otimistas em relação aos próximos meses.
“Até porque, em relação ao que foi o primeiro semestre, com decepção em termos de crescimento econômico e de velocidade das vendas no varejo, eles apostam que são situações que dificilmente vão se repetir no segundo semestre. Então, pode ser que a gente ache um indicador melhor nos próximos meses”. Segundo o economista, o que se vê é que, pelo menos na margem, “a situação está parando de piorar”.
De acordo com a CNC, o percentual de empresários dispostos a fazer novas contratações até o final do ano subiu 3,3% em outubro, em relação a setembro, e 1,3% na comparação com igual mês de 2012.
Para as vendas no varejo, a confederação estima que deverão encerrar o ano com aumento em torno de 4,5%, “o nível mais baixo desde 2003”. No segundo semestre, a expansão estimada alcança 6%, na comparação com o mesmo período do ano passado.
“O varejo dificilmente escapa de fechar o ano com alguma taxa de crescimento bem abaixo da dos últimos anos”.
Para 2014, Fabio Bentes demonstrou preocupação com uma eventual volta da inflação dos alimentos. A expectativa é que o comércio cresça no próximo ano entre 5,5% e 6%.
Alguns fatores têm dificultado o desempenho do setor, acrescentou, como o crédito mais caro e a elevada taxa de juros ao consumidor. “A gente espera que o mercado de trabalho não piore, que ele fique, pelo menos, em uma situação parecida com a deste ano, com taxa de desemprego baixa”.
Para ele, 2014 deverá ser melhor do que 2013.
Rio de Janeiro - O Índice de Confiança dos Empresários do Comércio (Icec), divulgado hoje (5) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), registrou queda menos intensa em outubro.
Após cair 4,2% e 2,6% em agosto e setembro, respectivamente, o Icec de outubro teve queda de 2%, em relação ao mesmo mês do ano passado. Já em comparação a setembro, o índice cresceu 2,9%.
O economista Fabio Bentes, da CNC, comentou que o ritmo de queda do indicador vem perdendo força nos últimos dois meses. “A gente pode atribuir isso a fatores sazonais, porque o segundo semestre sempre é melhor que o primeiro”.
Ele acredita que poderá ocorrer alguma melhoria na confiança dos empresários nos próximos meses. “A principal razão para isso é que as vendas no varejo estão mostrando uma boa recuperação neste segundo semestre.”
O economista da CNC destacou que, enquanto nos seis primeiros meses do ano as vendas foram muito fracas, com crescimento do varejo de 3%, no segundo semestre está havendo uma recuperação média de 6% nas vendas.
“A confiança é muito sensível ao comportamento das vendas no varejo. A situação melhorou um pouquinho e eu aposto que, nos próximos meses, há chance de voltar a ter taxas positivas na confiança [do empresariado].”
De acordo com a pesquisa, feita com 6 mil empresas localizadas em todas as capitais brasileiras, 86,4% dos entrevistados acreditam que a economia irá melhorar nos próximos meses, enquanto 90,5% esperam um cenário mais favorável para o comércio e 93,5% confiam que haverá melhoria no ambiente empresarial.
Fabio Bentes analisou que os empresários continuam muito otimistas em relação aos próximos meses.
“Até porque, em relação ao que foi o primeiro semestre, com decepção em termos de crescimento econômico e de velocidade das vendas no varejo, eles apostam que são situações que dificilmente vão se repetir no segundo semestre. Então, pode ser que a gente ache um indicador melhor nos próximos meses”. Segundo o economista, o que se vê é que, pelo menos na margem, “a situação está parando de piorar”.
De acordo com a CNC, o percentual de empresários dispostos a fazer novas contratações até o final do ano subiu 3,3% em outubro, em relação a setembro, e 1,3% na comparação com igual mês de 2012.
Para as vendas no varejo, a confederação estima que deverão encerrar o ano com aumento em torno de 4,5%, “o nível mais baixo desde 2003”. No segundo semestre, a expansão estimada alcança 6%, na comparação com o mesmo período do ano passado.
“O varejo dificilmente escapa de fechar o ano com alguma taxa de crescimento bem abaixo da dos últimos anos”.
Para 2014, Fabio Bentes demonstrou preocupação com uma eventual volta da inflação dos alimentos. A expectativa é que o comércio cresça no próximo ano entre 5,5% e 6%.
Alguns fatores têm dificultado o desempenho do setor, acrescentou, como o crédito mais caro e a elevada taxa de juros ao consumidor. “A gente espera que o mercado de trabalho não piore, que ele fique, pelo menos, em uma situação parecida com a deste ano, com taxa de desemprego baixa”.
Para ele, 2014 deverá ser melhor do que 2013.