Economia

Confiança do setor de serviços cai 1,7% neste mês

Segundo a FGV, a queda refletiu uma acomodação do índice, após três aumentos mensais consecutivos


	O Índice de Confiança de Serviços (ICS) saiu de 125,4 pontos para 123,3 pontos
 (Getty Images)

O Índice de Confiança de Serviços (ICS) saiu de 125,4 pontos para 123,3 pontos (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de dezembro de 2012 às 08h15.

Rio de Janeiro - O Índice de Confiança de Serviços (ICS) recuou 1,7% na passagem de novembro para dezembro, na série com ajuste sazonal, informou nesta sexta-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV). No período, o indicador saiu de 125,4 pontos para 123,3 pontos.

Segundo a FGV, a queda refletiu uma acomodação do índice, após três aumentos mensais consecutivos. O movimento atingiu a maioria dos segmentos pesquisados. Apesar do recuo, o indicador médio do quarto trimestre superou em 3,1% o do trimestre anterior.

O menor otimismo dos empresários do setor se refletiu em queda de 1,2% do Índice da Situação Atual - Serviços (ISA-S) no período, que passou de 105 pontos em novembro para 103,7 pontos em dezembro. De acordo com a fundação, a queda foi influenciada pela redução de 1,5% no indicador que mede o grau de satisfação com a situação atual dos negócios.

O indicador de volume de demanda atual também apresentou queda, porém mais moderada, de 0,9%. A proporção de empresas que percebem a situação atual dos negócios como boa passou de 26,8% para 26,3% entre novembro e dezembro, enquanto a parcela das que a consideram ruim aumentou de 13,9% para 15,1%.

Houve piora ainda na percepção sobre os próximos meses. O Índice de Expectativa - Serviços (IE-S), que com o ISA-S compõe a sondagem de serviços, caiu 2%, passando de 145,7 pontos em novembro para 142,9 pontos em dezembro. Mas, o indicador continua acima da média histórica de 139,6 pontos.

O indicador que mede o grau de otimismo dos empresários em relação à tendência dos negócios nos meses seguintes foi o que mais influenciou na queda do IE-S, com diminuição de 2,9% em dezembro frente a novembro. A proporção de empresas prevendo melhora diminuiu de 50,2% para 47,9%, enquanto a parcela daquelas prevendo piora aumentou de 4,0% para 6,0%.

O indicador do quesito demanda prevista nos três meses seguintes recuou 1,0% frente a novembro, com ligeira diminuição da proporção de empresas prevendo um nível de demanda maior, de 48,4% para 47,3%, e relativa estabilidade da parcela das que esperam demanda menor, ao passar de 3,2% para 3,5%.

Acompanhe tudo sobre:ConfiançaEmpresasFGV - Fundação Getúlio VargasNível de confiançaServiços diversos

Mais de Economia

BNDES firma acordo de R$ 1,2 bilhão com a Agência Francesa para projetos no Brasil

Se Trump deportar 7,5 milhões de pessoas, inflação explode nos EUA, diz Campos Neto

Câmara aprova projeto do governo que busca baratear custo de crédito