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Confiança do consumidor é a maior desde junho de 2015

A constatação é do Instituto Brasileiro de Economia da FGV ao atribuir a alta exclusivamente à melhora das expectativas dos consumidores

Confiança: os consumidores tornaram-se menos pessimistas em relação à evolução das finanças familiares nos próximos seis meses (Thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2016 às 10h03.

A melhora na expectativa do consumidor fez subir o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) em 3,4 pontos entre maio e junho, passando de 67,9 para 71,3 pontos, o maior desde junho do ano passado.

A constatação é do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV) ao atribuir a alta exclusivamente à melhora das expectativas dos consumidores, uma vez que os indicadores que medem a percepção sobre a situação atual ficaram estáveis no mês.

Em junho, o Índice de Expectativas (IE) chegou a avançar 6 pontos, atingindo 77,1 pontos, o maior desde os 81,7 de janeiro de 2015.

Já o Índice da Situação Atual (ISA), ficou praticamente estável entre um mês e outro, ao fechar em ligeira queda de 0,8 ponto percentual, entre maio e junho, atingindo 64,7 pontos.

Na avaliação da coordenadora da Sondagem do Consumidor da FGV, Viviane Bittencourt, houve “um descolamento” entre as expectativas dos consumidores com relação aos próximos meses e a satisfação com a situação atual.

“Enquanto as primeiras [expectativas] avançam expressivamente pelo segundo mês consecutivo, a outra revisita o mínimo histórico. Considerando que a confiança do consumidor se mantém baixa em termos históricos, que a recuperação da economia deve ocorrer de forma lenta e que as famílias ainda se encontram muito comprometidas com endividamentos contraídos no passado, acredito que ainda veremos alguns trimestres de queda do consumo das famílias antes de retornarmos ao terreno positivo“, afirma a coordenadora.

Situação Financeira das famílias

As avaliações manifestadas pela economista da FGV podem ser constatadas ao se analisar o indicador que mede o grau de satisfação dos consumidores em relação à situação financeira atual das famílias, que caiu 2,4 pontos em junho.

Para a fundação, o resultado reflete “uma acomodação no nível mínimo histórico, após o indicador ter avançado 2,7 pontos no mês de maio.”

Já em relação ao futuro, os consumidores tornaram-se menos pessimistas em relação à evolução das finanças familiares nos próximos seis meses, uma vez que o indicador que mede o grau de otimismo com a evolução da situação financeira familiar chegou a subir 6,2 pontos, de maio para junho, passando de 75,6 para 81,8 pontos, o maior desde os 87.6 pontos de janeiro de 2015.

Entre maio e junho, a parcela de consumidores projetando melhora avançou de 25,8% para 29,6%; enquanto a dos que preveem piora recuou de 8,8% para 9%.

A alta da confiança do consumidor esteve presente em junho em todas as quatro classes de renda pesquisadas, com a melhora mais expressiva ocorrendo entre os consumidores com renda familiar entre R$ 4.800,01 e R$ 9.600,00, em que o Índice de Confiança do Consumidor aumentou 4,2 pontos.

“O resultado geral da pesquisa mostra que os consumidores estão se tornando gradualmente menos pessimistas em relação à evolução da economia e das finanças pessoais, ainda que a percepção sobre as condições presentes seja muito ruim, colaborando para manter o ICC em patamar historicamente baixo”, finaliza a FGV.

Em junho, a pesquisa Sondagem do Consumidor coletou informações de 2.046 domicílios entre os dias 1 e 22 de junho.

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A melhora na expectativa do consumidor fez subir o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) em 3,4 pontos entre maio e junho, passando de 67,9 para 71,3 pontos, o maior desde junho do ano passado.

A constatação é do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV) ao atribuir a alta exclusivamente à melhora das expectativas dos consumidores, uma vez que os indicadores que medem a percepção sobre a situação atual ficaram estáveis no mês.

Em junho, o Índice de Expectativas (IE) chegou a avançar 6 pontos, atingindo 77,1 pontos, o maior desde os 81,7 de janeiro de 2015.

Já o Índice da Situação Atual (ISA), ficou praticamente estável entre um mês e outro, ao fechar em ligeira queda de 0,8 ponto percentual, entre maio e junho, atingindo 64,7 pontos.

Na avaliação da coordenadora da Sondagem do Consumidor da FGV, Viviane Bittencourt, houve “um descolamento” entre as expectativas dos consumidores com relação aos próximos meses e a satisfação com a situação atual.

“Enquanto as primeiras [expectativas] avançam expressivamente pelo segundo mês consecutivo, a outra revisita o mínimo histórico. Considerando que a confiança do consumidor se mantém baixa em termos históricos, que a recuperação da economia deve ocorrer de forma lenta e que as famílias ainda se encontram muito comprometidas com endividamentos contraídos no passado, acredito que ainda veremos alguns trimestres de queda do consumo das famílias antes de retornarmos ao terreno positivo“, afirma a coordenadora.

Situação Financeira das famílias

As avaliações manifestadas pela economista da FGV podem ser constatadas ao se analisar o indicador que mede o grau de satisfação dos consumidores em relação à situação financeira atual das famílias, que caiu 2,4 pontos em junho.

Para a fundação, o resultado reflete “uma acomodação no nível mínimo histórico, após o indicador ter avançado 2,7 pontos no mês de maio.”

Já em relação ao futuro, os consumidores tornaram-se menos pessimistas em relação à evolução das finanças familiares nos próximos seis meses, uma vez que o indicador que mede o grau de otimismo com a evolução da situação financeira familiar chegou a subir 6,2 pontos, de maio para junho, passando de 75,6 para 81,8 pontos, o maior desde os 87.6 pontos de janeiro de 2015.

Entre maio e junho, a parcela de consumidores projetando melhora avançou de 25,8% para 29,6%; enquanto a dos que preveem piora recuou de 8,8% para 9%.

A alta da confiança do consumidor esteve presente em junho em todas as quatro classes de renda pesquisadas, com a melhora mais expressiva ocorrendo entre os consumidores com renda familiar entre R$ 4.800,01 e R$ 9.600,00, em que o Índice de Confiança do Consumidor aumentou 4,2 pontos.

“O resultado geral da pesquisa mostra que os consumidores estão se tornando gradualmente menos pessimistas em relação à evolução da economia e das finanças pessoais, ainda que a percepção sobre as condições presentes seja muito ruim, colaborando para manter o ICC em patamar historicamente baixo”, finaliza a FGV.

Em junho, a pesquisa Sondagem do Consumidor coletou informações de 2.046 domicílios entre os dias 1 e 22 de junho.

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